Ramalho e Nino Guerreiro comemoram com o dirigente Reinaldo Moura (foto: Igor Matheus/ Portal Infonet) |
O Sergipe conquistou o Campeonato Sergipano de 2018 neste sábado, 14, após empatar com o Itabaiana em 0 a 0 – e após levantar o caneco, técnico e jogadores deixaram suas impressões sobre o suado título estadual de um time que começou o torneio desacreditado. Capitão do time e principal líder do grupo atual, o volante Ramalho destacou sua crença no elenco.
“Sempre acreditei que iríamos chegar, independente de treinarmos com 14 jogadores, independente de termos elenco de qualidade ou não. Coloquei na cabeça que o Sergipe era grande e que iria chegar”. O jogador, entretanto, também pede que a postura de grandeza seja mantida. “Temos que ter calma. Acho que muitas coisas ainda virão, mas precisamos de profissionalismo. Tem que haver cobrança porque o Sergipe é grande, e não se pode ser grande só no discurso”.
Já o técnico Elias Borges destacou dois elementos fundamentais para a campanha. “O primeiro deles foi a garra do time, que chegou a ser intitulado ‘time de guerreiros’. E o segundo foi aquele gol do Brendon [na vitória por 2 a 1 contra o Lagarto no Hexagonal]. Aquele gol marcou muito, pois entendi que Deus estava presente. Aquilo foi um presente do céu”.
Protagonista de um pênalti desperdiçado na grande final deste sábado, Nino Guerreiro destacou que, apesar do erro, ficou tranquilo. “Tive que manter a tranquilidade. Sabia que poderia ter ajudado o time com o gol, mas se eu me desesperasse poderia abater todos. E não podemos demonstrar para o adversário que estamos abatidos. Mas com essa vantagem que construímos desde o inicio do campeonato, o mais importante é o título”.
Por Igor Matheus