Na próxima terça-feira, dia 17, vem a Aracaju o economista da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Reinaldo Gonçalves. Ele vai falar às 19 horas no auditório do Sindiprev – Sindicato dos Previdenciários – sobre “A política econômica do Governo Lula versus mudança”. Na manhã do dia 18, quarta-feira, o professor vai falar para os deputados estaduais na sessão da Assembléia Legislativa sobre “A Mudança do Modelo Econômico e Reforma Tributária”. Reinaldo Gonçalves, que é um dos economistas mais respeitados do Brasil, é professor titular de Economia Internacional da UFRJ e foi membro da Divisão de Questões Monetárias e Financeiras Internacionais, em Genebra. Ele, que tem vários livros publicados, entre eles é co-autor do “Brasil Endividado”, também assina o polêmico documento “A Agenda Interditada – Uma Alternativa de Prosperidade para o Brasil”, também assinado por Luiz Gonzaga Belluzo, Plínio de Arruda Sampaio Júnior, Emir Sader, Ricardo Antunes e outros. REQUERIMENTO – A vinda de Reinaldo Gonçalves para falar para os deputados estaduais na Assembléia Legislativa atende a um requerimento de autoria da deputada Ana Lúcia, PT, que foi aprovado por unanimidade. “Esperamos também que os deputados federais e senadores também participem em virtude da importância do tema”, disse Ana Lúcia. Na noite do dia 17, o professor vai falar no auditório do Sindiprev, que fica localizado à rua Vila Cristina, próximo a Associação Atlética e a promoção é do gabinete da deputada Ana Lúcia, da CUT, Sintese, Adufs e DCEs das Universidades Federal de Sergipe e Tiradentes. O professor Reinaldo Gonçalves faz parte de um grupo de economistas e sociólogos que lançam amanhã, dia 13, um manifesto polêmico e crítico aos rumos da atual política econômica do Governo Lula. Eles defendem a inversão de toda a matriz da política econômica atual a partir do controle de capitais externos e do câmbio, redução do superávit primário até a sua eventual eliminação, ampliação dos gastos públicos com prioridade para setores geradores de emprego e redução da taxa básica de juros. Por Cristian Góes
