A pesquisa, que vai prosseguir em Sergipe com dados complementares, foi encomendada pelo governo do Estado em março do ano passado, por R$ 328 mil e vai beneficiar a região. “Fica claro que o problema não é exclusivo de Sergipe, existe uma grande incidência no Nordeste há mais de 10 anos, em Sergipe, há cerca de três anos”, lembrou Chammas. As medidas a serem adotas aqui poderão ser acompanhadas por outros Estados que passam pelo mesmo problema. “Assim encerrraremos uma grave crise da economia local, uma vez que Sergipe é reconhecido por ter o melhor caranguejo do Brasil”, concluiu Marcelo Chammas.Estão em Sergipe, até sexta-feira, dois pesquisadores que vão executar a coleta complementar de elementos que levem à definição do agente causador da mortandade do caranguejo-uçá em Sergipe. O trabalho de Márcio Pie, da Universidade Federal do Paraná, e Emanuel Botelho está sendo acompanhado por um representante do Cepene/Ibama, instituição responsável pela detenção das contra-provas das amostras coletadas no Estado.
A informação é do Gerente Executivo do Programa Estruturante do Aquanegócio, Marcelo Chammas. Ele explicou que a coleta vai ter abrangência ampla, envolvendo também o siri, o guaiamum, os crustáceos de uma forma geral. O trabalho será realizado, particularmente, nas fazendas de camarão, estendendo-se aos seis complexos estuarinos.
Chammas destacou ainda que, o diferencial dessa coleta, é a incursão às fazendas de camarão, envolvendo solo, folhas de mangue e o camarão propriamente dito. “Os procedimentos que levaram ao desenvolvimento dos marcadores moleculares mostrarão a incidência da doença no Estado e a sua distribuição espacial”, completou.
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