O Bacilo de Koch foi detectado nos presos através de exames, que foram realizados em parceria com a prefeitura de São Cristóvão. Dos 70% dos detentos que apresentaram o Bacilo nos exames, muitos ainda não desenvolveram a tuberculose. Porém, o vírus é altamente transmissível, podendo infectar familiares dos detentos e os agentes penitenciários, que podem levar a doença para fora dos presídios, causando a proliferação da doença. Cerca de 70% dos detentos do Complexo Penitenciário Carvalho Neto (Copecan), em São Cristóvão, estão com o Bacilo de Koch, agente causador da tuberculose humana. O secretário de Estado da Justiça e da Cidadania, Emanuel Cacho, já está a par da situação, mas diz que os detentos já chegaram ao presídio com o Bacilo, trazendo a doença das delegacias do Estado. “Cerca de 200 homens foram transferidos das delegacias para o presídio, no último mês de maio, e antes disso não havia casos de tuberculose no sistema penitenciário sergipano”, afirma Cacho. O superintendente da Polícia Civil, Paulo Ferreira, combate a afirmação de secretário dizendo que desconhece os casos de doenças nas delegacias.
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