O preconceito aliado a violência é um dos grandes problemas enfrentados pelos homossexuais em todo o mundo. Para se ter uma idéia, no período compreendido entre 1980-2005 foram assassinados no Brasil 2.511 homossexuais – uma média de 100 por ano – conforme dados do Relatório dos Assassinatos de Homossexuais no Brasil, divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Para Tathiane Araújo, presidente da Astra – Direitos Humanos e Cidadania GLBT, em termos locais, os homossexuais sofrem muito mais com outros tipos de violência, não a física. São esses comportamentos da sociedade que acaba afastando os homossexuais do convívio com a família, prejudica o desempenho na escola e impede a inserção no mercado de trabalho. Fatores que acabam colocando-os à margem, o que leva muitos deles a caírem no mundo da prostituição. Astra A organização não-governamental Astra – Direitos Humanos e Cidadania GLBT, presidida pela travesti Tathiane Araújo, atua em Sergipe há 5 anos. A instituição trabalha com prevenção de DST´s e Aids, garantia dos direitos humanos, fazem reuniões semanais com membros da comunidade GLBT e conta com ajuda de voluntários e do Ministério da Saúde na realização de projetos que visam a preservação dos direitos humanos e da cidadania do homossexuais em Sergipe. A sede do Astra está situada na Rua Laranjeiras, 1473.
O dia de hoje, 28 de junho, é lembrado como o Dia Mundial do Orgulho GLBT ou Dia da Consciência Homossexual. Esse é o dia em que gays, lésbicas, bissexuais, travestis e simpatizantes, 10% da população brasileira, saem às ruas para defender seus direitos de cidadania e serem reconhecidos como pessoas normais perante a sociedade. 
Parada GLBT na Orla de Atalaia, em 2005
“A violência cometida é contra o ser humano, são agressões verbais que desmerecem a pessoa e são frutos do preconceito. Eu sou violentada diariamente quando saio na rua com os olhares e os comentários maldosos”, acrescenta.
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