MST comemora Dia do Trabalhador Rural com manifestação

Concentração da marcha do dia do Trabalhador Rural
A direção estadual do Movimento Sem Terra (MST) comemora hoje, 25, o Dia do Trabalhador Rural com carreata e reunião e manifestações em Aracaju. As caravanas que vieram dos 130 acampamentos existentes em Sergipe se reuniram pela manhã no trevo de saída da capital. Pela tarde os membros do movimento social estarão reunidos no estádio Constâncio Vieira onde entregarão a sua pauta de reivindicações ao governador Marcelo Déda.

Nos pontos da pauta de reivindicações estão a criação de novos assentamentos e a estruturação dos acampamentos existentes. “A gente sente que a Reforma Agrária está muito lenta e nos últimos quatro anos poucos assentamentos foram criados”, comentou Roberto Araújo, da direção estadual do MST. Aproximadamente 8 mil pessoas devem comparecer às manifestações na capital sergipana.

Esmeraldo Leal, membro da direção estadual do MST
“A passeata tem um objetivo pedagógico. Chamar a atenção da sociedade e dos políticos para o problema da reforma Agrária”, diz Esmeraldo Leal, também da direção estadual do MST. De acordo com Esmeraldo a uma tentativa de implantar na sociedade a ilusão de que o problema da reforma agrária está resolvido e que a monocultura é o caminho a ser seguido no campo.

“As monoculturas são um atraso, um retrocesso na história e um grande prejuízo para o meio ambiente. O grande produtor nunca está preocupado com o solo, já o pequeno sim”, ressalta Esmeraldo.

Atualmente há 80 assentamentos no Estado que se destacam pela produção agrícola baseada na multicultura e no plantio rotativo. O assentamento 8 de outubro em Simão Dias já foi o maior produtor de abóboras do Estado e esse ano deve se destacar na produção de milho.

A secretária estadual  Ana Lucia (Fotos: Carla Sousa)
A secretária de Inclusão e Desenvolvimento  Social, Ana Lúcia Menezes, compareceu à concentração da carreata e ressalta que essa é uma luta antiga do MST. “Todos os anos eu participo da marcha. É um dia para o movimento se comunicar com a sociedade e mostrar como está a situação da reforma agrária”, disse a secretária. “Todas as marchas do MST sempre foram pacíficas. O medo de órgãos públicos é fruto de um preconceito existente com a classe”, declarou Ana Lúcia sobre a decretação de ponto facultativo no Tribunal de Contas do Estado.

O presidente do TCE, Carlos Pina, decretou ponto facultativo em virtude da ‘lavagem’ do tribunal, manifestação organizada pela CUT e outros movimentos sociais. A manifestação visa alertar a população sobre a corrupção dentro do órgão.

Lavagem

A Central Única dos trabalhadores pediu o apoio do MST para que juntasse à marcha a manifestação da lavagem do Tribunal de Contas do Estado. Uma parte dos membros do movimento foi para a manifestação, enquanto outra seguiu diretamente para o ginásio Constâncio Vieira.


 

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