Os guardas municipais e agentes de trânsito de Aracaju, paralisados a uma semana, foram à Câmara de Vereadores para pedir o apoio às questões da greve. As principais reivindicações da categoria são: o pagamento de adicional de periculosidade, a criação da Corregedoria e da Ouvidoria, melhorias das condições dos postos de serviço, e a remuneração do intervalo entre a jornada. Os vereadores da oposição e da situação comentaram o protesto durante a sessão.
Segundo o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Esdras Salem, o pedido de pagamento do adicional de periculosidade foi deferido pela Juíza Simone Fraga, na 3ª Vara Cívil. “E a Prefeitura, por entender que a gente não tem esse direito, entrou com recurso. A única lei que fala por periculosidade é o nosso plano de carreira, mas não define os parâmetros nem a porcentagem. Agora precisa simplesmente da boa vontade do poder público”, diz Salem.
O vereador Emanuel Nascimento (PT) defende a prefeitura, e fala que a decisão realmente era passível de recurso. “É um caminho político”, disse o vereador. O vereador Nitinho (DEM) mostrou apoio o movimento. “Não é para o meu bem, ou do governo. É para o bem da Guarda Municipal que essa gratificação deve ser assegurada”, disse Nitinho. Salém, da GMA, entre os vereadores Emanuel Nascimento (esq) e Nitinho (dir)
Reforço
Os manifestantes contaram com o apoio dos Agentes Penitenciários, que também estão em greve. “Estamos atuando em diversas frentes. É uma covardia muito grande, porque eles exigem o que é de direito deles, que é a periculosidade. Negar esse direito é uma piada de mau gosto. Há uma necessidade de reformular a atual política que os governantes estão tendo com a segurança”, disse Antônio Cláudio Viana, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários.
Por Ben-Hur Correia e Carla SousaPortal Infonet no WhatsApp
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