Torcidas organizadas em Sergipe são clandestinas, afirma promotor

Promotor Deijaniro Jonas (Foto: Sejuc)
Na busca por uma solução à problemática das torcidas organizadas em Sergipe, o promotor de Justiça Deijaniro Jonas descobriu que os grupos são clandestinos, não tendo nenhum registro em cartório para usarem tal nomenclatura. “Uma torcida organizada deve existir formalmente, como é, por exemplo, a Independente [SP]”, cita.

Para conter a violência nos estádios, que resultou na morte de um jovem no domingo, 1º de março, o promotor já protocolou um pedido para que o Estado, através da Segurança Pública, identifique e cadastre torcedores envolvidos em registros de agressão e/ou vandalismo. “É uma forma de impedir que eles se escondam no anonimato e que, posteriormente, sejam punidos”, explica.

MPE quer que a paz reine no estádios de Sergipe
Como o processo ainda está em tramitação, a solicitação do Ministério Público Estadual (MPE) não deve ser posta em prática no jogo de hoje, 4. O promotor não descarta a hipótese de convocar os líderes de todas as torcidas organizadas em Sergipe para discutir a situação de violência nos jogos que, segundo ele, é mais inaceitável quando se trata de simpatizantes do mesmo time.

“É uma situação delicada. Como o estado vai dividir torcidas que estão do mesmo lado da arquibancada?”, indaga. Para Jânio Costa, líder da Trovão Azul, grupo de torcedores fanáticos pelo Confiança, acabar com as torcidas organizadas, como deseja o deputado Gilmar Carvalho, é desnecessária. O promotor acredita que há outras formas de garantir paz nos estádios antes de uma medida radical como essa.

Por Glauco Vinícius e Raquel Almeida

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