“É inadmissível que a Prefeitura de Aracaju [PMA] queira socializar a crise com os servidores municipais, enquanto os secretários receberam um reajuste salarial de 56%”. Com esta afirmação, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aracaju (Sepuma), Nivaldo Fernandes, rebateu o anúncio de 0% de aumento para todas as categorias. Caso não haja mudanças no valor apresentando pelo secretário de Finanças, Jeferson Passos, os servidores da Administração poderão paralisar as atividades, elevando ainda mais o número de categorias do município em greve. Nivaldo Fernandes, presidente do Sepuma / Foto: Arquivo Infonet
Para Nivaldo Fernandes, a declaração do secretário Jeferson Passos fere o acordo firmado com os servidores no ano passado, que garantia a antecipação da data base para fevereiro e o cumprimento de novas regras para o pagamento de gratificações. “Além de não oferecer um reajuste coerente, a prefeitura também estará quebrando o contrato que estabeleceu com os servidores públicos”, reitera o sindicalista.
Possibilidade de greve
Caso o prefeito Edvaldo Nogueira reafirme o anúncio feito pelo secretário de finanças e não apresente nenhuma proposta de reajuste salarial para a categoria, uma greve será deflagrada. “Estamos aguardando o pronunciamento do prefeito para em seguida, realizarmos uma assembléia para avaliar a proposta e estudar a possibilidade de paralisação”, informa o presidente do Sepuma.
De acordo com ele, os números da arrecadação de Aracaju nos dois primeiros meses de 2009 superaram as contas do mesmo período do ano passado e por isso a “desculpa da crise” não cabe no argumento do secretário Jeferson Passos. “Se não houver definição de uma nova proposta de aumento salarial para os servidores da PMA, nós entraremos em greve. Aracaju vai parar”, ameaçou Nivaldo Fernandes.
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