Bancos de leite de Sergipe precisam aumentar doações

Bancos de leite precisam de doações (Foto: Flávia Pacheco/ SES)

A rede materno infantil desenvolve um grande trabalho relacionado ao aleitamento materno, através dos bancos de leite. O ato de amor salva a vida de milhares de bebês em todo o mundo.  Vinculado à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), referência junto à Secretaria do Estado de Saúde (SES), o Banco de Leite Marly Sarney é responsável por promover o aleitamento materno e executar as atividades de coleta, controle de qualidade, pasteurização e distribuição do leite.

Atualmente o banco de leite possui apenas 14 doadoras e para manter o estoque, o ideal seriam 100 doadoras. Informa a gerente Magda Doria. “O Banco de Leite  Marly Sarney atua há  31 anos no estado de Sergipe, na redução da mortalidade infantil através do apoio e incentivo ao aleitamento materno exclusivo até o sexto mês.   Está com baixo estoque devido à redução do número de doações. No momento são 14 doadoras. Para os recém-nascidos de baixo peso”, disse Magna.

Ela explicou que especialmente para os bebês internados em unidades neonatais, o leite materno é o mais essencial. “Além da importância de amamentar seu próprio filho, muitas mães também podem levar esse benefício para outros bebês internados na UTI neonatal. Por isso enfatizamos a importância de se ter um estoque suficiente que atenda essa demanda”, disse a gerente do Banco de Leite Marly Sarney.

Magda esclareceu que a rede de  banco de leite é responsável pela captação do alimento no município de Aracaju, direcionando esse leite para as unidades de UTI Neonatal. “Hoje, a exemplo das outras maternidades, contamos com esse índice baixo de doações, o que nos possibilita ofertar, apenas, para a MNSL”, disse a enfermeira.

A enfermeira Magda Doria informou, ainda, que a  Rede de Banco Estadual, que agrega o Banco de Leite Humano Marly Sarney (BLH), o Banco de Leite Irmã Rafaela Pepel, o Banco de Leite Zoéd Bittencourt e o Posto de Coleta Santa Isabel, tem importância fundamental para os recém-nascidos, principalmente para os prematuros.

Magna disse que caso a mãe possua uma grande produção de leite, pode entrar em contato com o número 3218-9424. “Vamos até a casa da doadora e as orientamos. Além disso, recebemos mães com dificuldades de amamentação, independentemente de ser, ou não, paciente da ‘Lourdinha’. Estaremos sempre de braços abertos”. Ela explicou que na MNSL, há uma preocupação de orientar como a mãe deve amamentar o filho, com dicas de como posicionar a criança, como sugar o leite, e principalmente, do estímulo ao aleitamento materno.

Proteção

O leite humano funciona como uma vacina que protege a criança de diversas doenças, como: diarreia, infecções respiratórias e alergias, diminui o risco de hipertensão, colesterol alto, obesidade e diabetes.  De acordo com a gerente do BLH, Magda Solange Doria Vieira, qualquer mulher saudável, que esteja amamentando e produza mais leite do que o necessário para seu bebê, pode se tornar uma doadora. Basta entrar em contato com o BLH e manifestar o seu desejo de doar. “O  leite materno ajuda no desenvolvimento, fortalece o sistema imunológico e estabelece o vínculo entre mãe e filho. É um alimento que contém fatores que facilitam o desenvolvimento do trato gastrointestinal, que auxiliam na proteção contra infecção”, disse Magda.

Doação

A doação do leite só pode ser feita por mães que estejam amamentando seus filhos e tenham excesso de leite. “A mãe não pode estar utilizando nenhum medicamento que contraindique a amamentação, não pode ter nenhuma doença e não pode usar drogas nem álcool”, advertiu a gerente do banco de leite. O leite coletado pela mãe é transportado por funcionário do serviço, que se orienta por regiões (bairros próximos), acondicionando em caixas isotérmicas, contendo gelo reciclável, com termômetro de máxima e de mínima, o qual é levado o mais rápido possível para o banco de leite, onde é passado álcool à 70% em todos os vidros e acondicionado no freezer específico para depois ser pasteurizado.

Para se tornar doadora, basta entrar em contato com o BLH mais próximo e realizar um cadastro mediante apresentação dos últimos exames de sangue. A equipe irá orientar sobre a forma correta de coletar o leite. O leite humano a ser doado pode permanecer congelado por 15 dias. Antes deste período, a nutriz deve entrar em contato para providenciar a coleta em seu domicílio. “Toda e qualquer mulher saudável que esteja amamentando e produza mais leite do que o necessário para seu bebê, pode se tornar uma doadora”, informou a responsável pelo banco.

Pra entrar em contato com o BLH e manifestar o seu desejo de doar. As mães que desejarem ser doadoras podem fazer contato com o banco de leite Marly Sarney pelo telefone (79) 3218-9424, ou comparecer na Rua Variante Dois, no Bairro Capucho, em Aracaju (SE).

Banco de leite, onde encontrar

Maternidade Nossa Senhora de Lourdes: Banco de Leite Humano Marly Sarney Rua Recife, s/n , José Conrado de Araújo Aracaju – CEP: 49085-310

Tel.: 79-3226-6335 – Fax: 79-3226-6338 ou blhumano.mhfb@saude.se.gov.br

Banco de Leite Humano Irmã Rafaela Pepel: Rua Jackson de Figueiredo, 401 , Centro Itabaiana – CEP: 49500-00 – Tel.: 79-3431-2290 – Fax: 79-3431-2290 ou diretoria@msjose.com.br

Maternidade Zacarias Júnior: Banco de Leite Humano Zóed Bittencourt – Rua Hipólito Santos, s/n , Centro Lagarto – CEP: 49400-000 – Tel.: 79-3631-2723 – Fax: 79-3631-9319 ou bancodeleite@maternidadelagarto.com

Coleta – Posto de Coleta do Hospital Santa Isabel “Dr. Fernando Guedes” Avenida Simeão Sobral s/n, 00 , Bairro Santo Antônio – Aracaju – CEP: 49060-640 – Tel.: 79-32124900 – Fax: 79-32362053

Fonte: SES

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