Vigilantes terceirizados fazem manifestação na Emdagro

Manifestantes interditam acesso à Emdagro (Fotos: Portal Infonet)

Os vigilantes terceirizados que prestam serviços à Secretaria de Estado de Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) e à Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) continuam em greve e, nesta quarta-feira, 16, os manifestantes estão mobilizados na avenida Carlos Rodrigues, no bairro Capucho. Os grevistas queimaram pneus e fecharam um trecho da avenida, impedindo o acesso dos servidores à sede da Emdagro. Na terça-feira, 15, os grevistas realizaram ato na porta da Seduc.

Genilson Pereira relata as dificuldades decorrentes do atraso de salários

O diretor de comunicação social do Sindicato dos Vigilantes do Estado de Sergipe (Sindivigilante), Genilson Pereira, informou que a categoria está sem receber salários, referentes aos meses de novembro e dezembro do ano passado, sem perspectiva da data de pagamento da remuneração relativa ao mês deste mês. De acordo com o sindicalista, são 80 vigilantes que prestam serviços à Emdagro e outros 190 lotados na Emdagro, que continuam com pendências financeiras enfrentando sérias dificuldades econômicas devido ao atraso do pagamento dos salários.

Exercício financeiro

Um grupo de manifestantes se concentra na avenida

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) informou que os repasses para o custeio de secretarias e órgãos públicos estão suspensos porque o exercício financeiro do ano de 2019 ainda não foi aberto. A assessoria informa que os repasses estão sendo feitos regularmente, mas o montante de recursos disponíveis não são suficientes para pagamento de todas as faturas referentes aos contratos que as instituições públicas possuem.

Há uma perspectiva, conforme a assessoria, da situação ser regularizada até a sexta-feira, 18, mas ainda não há segurança. A abertura do exercício financeiro de 2019 deve ocorrer até o final do mês. Enquanto o exercício financeiro não for aberto, as faturas em atraso continuarão pendentes, segundo a assessoria. O volume dos débitos, conforme a assessoria, é controlado pelas próprias secretários e órgãos, que possuem autonomia para administrar as finanças de acordo com os repasses feitos pela Sefaz.

por Cassia Santana

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