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O Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) organizou na manhã desta terça-feira, 18, mais uma edição do seu tradicional festejo junino em Sergipe. O evento teve a presença de crianças assistidas pelo grupo e seus familiares, além de diversos parceiros, a exemplo do cantor Danielzinho, que foi uma das atrações musicais da ação.
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A gerente do GACC Sergipe, Ulla Ribeiro, conta que desde a fundação do grupo, há 20 anos, a comemoração junina é agenda certa no calendário das crianças. “Reunimos as crianças para momentos alegres. Todas as datas comemorativas que o GACC proporciona tem o objetivo de levar a humanização às famílias, com dias diferentes, saindo da rotina de hospital e do uso de medicamentos”, explica.
Para a realização do tradicional festejo, Ulla comenta que as parcerias são fundamentais em diversos aspectos, especialmente na distribuição de presentes. Para a edição deste ano, um empresário de Ribeirópolis de nome Edgar Silva foi o responsável pela entrega de 63 brinquedos para as crianças. “Conheci Ulla e Fred (gerentes do GACC) e nos juntamos para fazer uma ação em Poço Redondo com minitrio e presentes [..] Dali despertou isso em mim”, salienta Edgar.
Envolvido com a causa há 12 anos, o cantor sergipano Danielzinho costuma fazer apresentações como a de hoje no festejo junino, além de ajudar com doações. Ele recorda que seu trabalho junto ao GACC ocorre desde a época em que trabalhava com a banda ‘Forrozão Quarto de Milha’. “Sou uma pessoa muito religiosa, vim de família muito humilde e essa é uma causa que me comove. Hoje que temos uma condição financeira melhor, é sempre bom compartilhar, Deus ajuda”, ressalta o cantor.
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Entre as várias crianças presentes estava a Kemilly, de apenas cinco anos de idade. A mãe, Cláudia Silva, diz que é a segunda vez que participa do evento e que, apesar de estar assistida apenas há dez meses pelo GACC, já sente a importância do grupo para o acolhimento das crianças. “É um apoio que passa uma segurança para a gente. Quando descobrimos (o câncer) ficamos abatidos e tristes, com o pensamento de que tudo iria acabar, mas eles vêm e trazem a esperança de volta”, exalta Cláudia.
por Daniel Rezende
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