Sem melhorias há mais de um ano, Terminal do Mercado será desativado

Estrutura atual do Terminal

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Terminal segue há mais de um ano sem manutenção (Foto: Portal Infonet) (Fotos: Portal Infonet)

Alvo de reclamações de muitos usuários do transporte coletivo, o Terminal do Mercado, localizado no centro da capital, será desativado no ano que vem. Segundo a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju (SMTT), o plano para o Terminal de Integração do Mercado é desativá-lo assim que estiver pronto o novo terminal que será construído na região. Ainda segundo o órgão, a ordem de assinatura para a construção do novo terminal já está planejada para janeiro de 2020.

O aposentando José Cícero Santos diz que há muito tempo a paisagem no local é a mesma. “Eu sempre pego ônibus aqui e vejo todos os dias a falta de manutenção, pintura e iluminação”, conta. Ainda segundo ele, o local apresenta um grande perigo quando o assunto é segurança. “Eu não gosto de demorar quando estou aqui. A gente não vê segurança nenhuma. Dá muito medo”, lamenta.

A dona de casa Marlene Paiva também concorda com as observações de José Cícero e afirma que evita usar o Terminal. “Eu só fico aqui quando não tem outro jeito. É uma cabação só”, critica. Paiva também questiona a falta de banheiros e higiene. “Antes aqui tinha banheiro. Agora não tem mais. Teve um tempo que tinha aqueles banheiros químicos, mas ainda bem que não tem mais. Porque era muito mau cheiro”, avalia.

Mesmo cenário

Há mais de um ano, em novembro de 2018, o Portal Infonet  também esteve no local e percebeu que pouca coisa mudou de lá pra cá. O Terminal está visivelmente há um bom tempo sem manutenção, em virtude da presença de pichações, fios de energia soltos em guaritas sem funcionamento e falta de lâmpadas na parte superior do teto. Além de ausência de reparos nos ambientes internos e externos do terminal.

À época da matéria, a SMTT reconheceu os problemas e afirmou que estava trabalhando em medidas paliativas até a construção do novo terminal.

por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos