13 inquéritos policiais de injúria racial, com uma prisão em flagrante, e dois casos de racismo, foram instaurados em Sergipe apenas este ano. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) neste sábado, 20, Dia da Consciência Negra.
De acordo com a delegada Meire Mansuet, da Delegacia de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo e Intolerância Religiosa (Dachri), vinculada ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), a data relembra a morte de Zumbi dos Palmares, grande lider do movimento negro no Brasil. “Essa data serve para que façamos uma reflexão sobre essa temática que é o preconceito e a discriminação em decorrência da característica de uma pessoa que é a cor da pele”, reiterou.
Dentre os crimes que compõem o racismo, a injúria é a mais comum, de acordo com a delegada. De acordo com ela, a prática da injúria ocorre quando são utilizados termos que tem como objetivo diminuir, ofender e menosprezar a pessoa em decorrência da cor da pele. Já o crime de racismo, é o ato de não permitir que a pessoa exerça um direito pela cor de sua pele, como entrar em um local, não deixar ir e vir ou quando essas palavras são utilizadas em relação a um grupo de pessoas.
Ao contrário do crime de racismo, a injúria precisa ser denunciada pela vítima , deve haver o registro do boletim de ocorrência. O Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) funciona 24h.
Com informações da SSP/SE
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