Estudantes fazem ato na Seduc e cobram melhorias em escolas estaduais

Estudantes da rede estadual de ensino se reuniram em protesto na manhã desta segunda-feira, 25, para cobrar melhorias nas unidades escolares. O ato se concentrou em frente a sede da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), em Aracaju.

Gonçalo Rollemberg Leite (Aracaju), Monsenhor Olímpio Campos (Itabaianinha) e Arquibaldo Mendonça (Indiaroba) são algumas das unidades citadas durante o ato. De acordo como a estudante Lizandra Dawany, que participou do ato, a comunidade escolar luta contra a superlotação.  “Infelizmente, algumas escolas estão com superlotação em sala de aula, com mais de 50 alunos por turma, o que dificulta muito a aprendizagem. Em alguns casos, as aulas acontecem até no pátio da escola”, relata a aluna.

Ainda segundo a estudante, é preciso que melhorias sejam implementadas em algumas escolas, sobretudo nas instituições de ensino que estão localizadas no interior do estado. “Há escolas no interior que sofrem com a falta constante de professores. Além disso, muitas escolas não seguem o carpídio alimentar”, pontua Dawany.

Seduc

Em nota, a Seduc informa que mantém diálogo aberto com as entidades estudantis que estão na organização da manifestação. Na semana passada, a Seduc recebeu estudantes do Gonçalo Rollemberg para tratar das reivindicações. “O secretário Josué Modesto está com agenda nas segundas e sextas-feiras visitando as escolas estaduais dialogando com a comunidade escolar e ouvindo as demandas”, destacou a pasta.

A Seduc disse ainda houve crescimento na matrícula da rede estadual e seis escolas não têm espaço para todos os estudantes. “Essas unidades voltaram para o ensino híbrido. Desde setembro de 2021 que a Seduc busca por espaços para alocar escolas em tiverem crescimento na matrícula e que estão passando por reforma”, informou.

Sobre falta de professor, a Seduc diz desconhecer o problema já que consta no portal da pasta, na aba “nossas escolas”, o quadro completo deles. “Mas a Seduc reforçou junto às regionais que acompanhem essa pauta. A rede estadual não tem cardápio unificado. Cada unidade monta o seu”, finaliza a nota.

Por João Paulo Schneider