Com a obra de ficção “Aurora”, sergipano vence prêmio literário

O especialista em políticas públicas e gestão governamental, Lucas Pedrosa, autor do livro “Aurora”, venceu o 1º Prêmio Literário da Revista Conexão Literatura – 2023. Distribuído pela Editora Viseu, a obra retrata um futuro distópico no ano de 217, onde o leitor irá explorar os limites do planeta Terra, do sistema solar e dos sentimentos humanos.

O Portal Infonet conversou com o autor, que trouxe detalhes da obra, que possui um prólogo e doze capítulos, e também revelou suas inspirações. Confira:

Portal Infonet – O que o leitor deve esperar da obra “Aurora”?

Lucas Pedrosa: O leitor pode esperar uma obra de ficção que se passa em um futuro distópico no ano 2170, onde o mundo enfrenta problemas ambientais graves, mas a tecnologia avançou consideravelmente. A trama explorará as implicações do superaquecimento global, a migração das pessoas para as regiões polares, a colonização da Lua e de Marte, e a promessa de uma nova era do gelo. A história também abordará questões relacionadas aos limites da Terra, do sistema solar e dos sentimentos humanos, prometendo uma experiência de leitura envolvente, emocionante e reflexiva.

Portal Infonet – Quais os assuntos tratados pelo livro?

Lucas Pedrosa: O livro trata de questões ambientais, como o superaquecimento global, o desmatamento e a busca por soluções tecnológicas para os problemas da Terra. Além disso, aborda a colonização de outros corpos celestes, como a Lua e Marte, e as implicações sociais e políticas desse avanço. A trama também lida com segredos governamentais e uma possível ameaça desconhecida que poderia afetar tanto a humanidade quanto o planeta. Outrossim, primordialmente, o livro trata de como os sentimentos humanos individuais podem alterar todo o destino de uma civilização.

Portal Infonet – O que te inspirou a escrevê-lo? Por que?

Lucas Pedrosa: Eu sempre fui um leitor ávido desde criança. Li a Bíblia toda com treze anos de idade. Atualmente, tenho mais de mil livros lidos na vida. Comecei a ler romances há poucos anos atrás. Fiquei apaixonado pela ficção científica. Também, sempre gostei de escrever. Escrevia artigos de opinião em Economia e Políticas Públicas para alguns meios de comunicação. Voltando aos romances, alguns dos que eu lia, sempre chegava a imaginar que poderia ter dado um desfecho a história, ou mesmo um miolo, diferenciado, que fosse mais emocionante. Eu gosto de ler romances para sentir emoções com a histórica, advindas da ação, do sentimento dos personagens e das reviravoltas. Assim, decidi escrever histórias que eu gostasse de ler, como as emoções que eu queria sentir se lesse essas históricas, com minha marca nelas. Assim, embarco bastante nas minhas histórias e tento nelas colocar os altos e baixos de emoções que adoro sentir quando leio romances.

Portal Infonet – Por que ‘Aurora’?

Lucas Pedrosa: O nome se dá em conta do romance estar relacionado com o ciclo de atividade solar. O Sol é o objeto central e pungente da narrativa. Também, há um plot twist no romance cujo catalisar é o próprio Sol.

Portal Infonet – Como você definiria a obra?

Lucas Pedrosa: A obra pode ser definida como uma ficção científica distópica que mistura elementos de problemas ambientais, avanços tecnológicos, exploração espacial, segredos governamentais e a exploração das complexidades dos sentimentos humanos. Ela parece ser uma história que convida os leitores a refletirem sobre o futuro da humanidade e do planeta Terra.

Portal Infonet – Você diria que o livro é uma obra de ficção especulativa?

Lucas Pedrosa: Sim, com base na sinopse, o livro “Aurora” pode ser categorizado como uma obra de ficção especulativa, que é tecnicamente um gênero que abarca mais hipóteses que a ficção científica, porém no qual a própria ficção científica está inserida, uma vez que se passa em um futuro imaginário e explora questões relacionadas ao ambiente, à tecnologia e à exploração espacial.

Portal Infonet – O que te levou a escrever e escolher esse tema para o livro?

Lucas Pedrosa: Os problemas recentes de aquecimento global e preocupações ambientais me foram um indutor para criar um cenário distópico que reflete essas questões. O aumento da temperatura global, o desmatamento desenfreado e as consequências dessas ações humanas são uma fonte de inspiração para abordar o tema no livro.

Por Beatriz Fernandes e Verlane Estácio