Magistério: é hora de racionalidade

“Caros colegas professores! Por que não voltamos ao trabalho? prefiro férias em julho”. Este é um comentário curto e objetivo postado na coluna de ontem, 20, às 1429, pela professora Ana Duarte, que cai bem para este momento. A greve chegou a uma radicalização que pode gerar graves problemas.

 

Ontem, o telejornal da TV Cidade mostrou alguns diretores do Sintese tentando convencer em vão professores de uma escola estadual no Siqueira Campos que não aderiu a greve. E mais: uma professora mostrou que não tem como repor as aulas depois do fim da greve. É uma verdade. Os alunos perdem com a reposição que muitas vezes é dada com trabalhos escolares e nas pressas. Um finge que aprende e outro finge que está aprendendo.

 

A decisão do TJ, pela ilegalidade da greve ontem é mais uma ação que deve ser vista pelo Sintese não com a radicalização atual, mas com racionalidade e lembrando que o mais importante agora é trabalhar e mostrar a sociedade e aos alunos que existe um compromisso na prática com a educação.

 

Pela decisão “a permanência da paralisação traz conseqüências para toda a sociedade, que o Judiciário tem o dever de evitar, como Poder responsável pela paz social.Presentes os requisitos necessários para a concessão do provimento antecipatório pleiteado, declaro a greve abusiva por inobservância dos preceitos legais, deferindo, parcialmente, o pleito formulado, para antecipar os efeitos da tutela, a fim de que os grevistas retornem às suas atividades imediatamente, sob pena de aplicação da multa diária no valor de R$ 5 mil a ser aplicada ao Sintese em caso de desobediência”, decidiu o Desembargador Edson Ulisses. Para ele, com a greve, havia “a presença do dano irreparável ou de difícil reparação, em virtude da comunidade estudantil estar com o calendário das aulas comprometido e, por sua vez, o planejamento para o ano letivo ferido, no caso de permanência da paralisação, mesmo que as aulas venham a ser repostas como manda a lei, a qualidade desse ensino, por certo, será prejudicada”.

 

Algumas lideranças do magistério estão preocupadas com o rumo que o movimento grevista tomou. Não esperavam a reação do Governo do Estado em rebater as denúncias. Não ficou bem perante a sociedade o Sintese dizer que está com a razão, mas não ingressar na Justiça para que o Piso seja pago de acordo com a interpretação do sindicato da decisão do STF. Se não entrou na Justiça é porque não tem certeza que está certo.

 

E um ponto que este espaço volta a lembrar aos professores. Ninguém vai desistir neste momento se a greve acabar. Desistir da luta seria covardia, mas neste caso é um recuo estratégico para que a luta continue forte mesmo nas salas de aula. Na decisão, o TJ propôs uma audiência de conciliação para que se encontre um acordo. O próprio governador já disse que está disposto a estudar e viabilizar o que puder fazer – por conta das finanças – na antecipação da implementação total da Lei do Piso Salarial.

 

Não foram poucos os grandes estadistas que souberam recuar e reconhecer o erro cometido em momentos importantes da história. O Sintese está na história do sindicalismo de Sergipe, mas a estratégia melhor neste momento é acabar com a greve, conciliar e avançar sempre. É um diálogo que pode ser feito tranquilamente, mesmo porque não é um enfretamento ideológico, já que o governador e a maioria das lideranças do magistério estão no mesmo partido. É um enfretamento de interpretação de uma lei, que pode ser resolvido na mesa, como adultos e sem prejuízo para milhares de estudantes sergipanos.

 

Não fugiu ao diálogo

Só para lembrar, uma declaração do governador sobre a greve dos professores: “Nós nunca nos negamos ao diálogo. A greve era descabida primeiro porque a data base é em maio, depois porque nós estamos cumprindo mais do que integralmente a decisão do STF, que interpretou a lei do piso do magistério”, enfatizou o governador.

 

Canal continuará aberto

De acordo com Déda, a determinação da Justiça não deverá por fim ao debate entre o Estado e a categoria. “A Justiça determinou o fim da greve, e não das negociações. Vamos continuar com o canal de diálogo aberto, mas agora com a tranquilidade de que nossos alunos 240 mil alunos, os filhos da classe trabalhadora, não serão prejudicados”, afirmou Marcelo Déda. “Se esta greve continuasse, os estudantes teriam o seu calendário escolar completamente comprometido e isso não é bom para ninguém”, acrescentou, ao pedir que todos os professores retornem às salas de aula.

 

Apelo para não romper negociação

“É um apelo humilde de quem não quer romper negociação, de quem valoriza o papel do sindicato, de quem reconhece como indispensável o papel do magistério. Portanto, não há derrotados nem vencedores, isso não é uma briga, não é uma queda de braço. Isso é apenas um desentendimento normal da democracia, uma divergência que se explicita muitas vezes na luta. O momento agora é de recompor o diálogo e de voltarmos a abrir as escolas para os filhos do povo de Sergipe”, ratificou o governador.

 

Confronto sem trégua

Está preste a acontecer mais uma prova, no entendimento deste blog, de que a greve veio apenas com o propósito de estabelecer um confronto sem trégua contra o governo do Estado (lei do piso, denúncias, cartazes, lavagem da calçada da SEED) e assim, diante da intransigência do Estado – segundo o Sintese – a deputada Ana Lúcia teria um “tapete” para guiá-la de volta à Assembléia. Como servir a um governo que trata meus súditos com tamanha desenvoltura?

 

Portas abertas…

A questão parece é que o governador percebeu isso a tempo e diante da possibilidade da deputada voltar à AL abriu as portas do palácio para ela …. sair. Só que num quadro totalmente adverso ao Sintese que não conseguiu “emplacar” a tese do desrespeito à lei e não conseguiu encurralar o secretário da SEED com as denúncias. Pelo contrário. Um dos aliados do Sintese, Gilmar, entrevistou o ministro Marco Aurélio que jogou um oceano de água fria na tese do Sindicato. E o secretário da SEED, em vez de ficar na defesa, foi ao ataque e chegou ao TCE e MP antes do Sintese, pedindo investigação de todas as denúncias, mesmo depois de desconstruí-las na totalidade durante entrevista.

 

Defesa

Assim a deputada deve voltar à AL num clima de indiferença que só deve ser alterado pela animação que os súditos devem demonstrar/armar. E ainda com todo o cuidado para não melindrar o deputado Gilmar como se este nada tivesse feito em defesa dos professores.

 

Gilmar acusa coronéis de forjarem decisão judicial

De acordo com documentos lidos na última quinta-feira, 19, pela manhã pelo deputado estadual Gilmar Carvalho (PSB), durante o programa Jornal da Ilha, os coronéis José Anselmo Santos e Adilson Barros Meira, comandante e subcomandante à época da Polícia Militar, forjaram uma decisão judicial para reintegrar aos quadros da corporação o soldado Giuseppe do Amaral Carvalho.

 

Ofícios lidos

 Ofícios lidos por Gilmar Carvalho revelam que Meira e Anselmo adulteraram dados da Justiça com o objetivo de reintegrar Giuseppe à corporação. No boletim geral ostensivo 058 de 31 de março de 2006, os coronéis informam que “em atendimento ao contido no ofício 80/2006, da Procuradoria Especial do Contencioso Cível de 21 de fevereiro de 2006, firmado pelo procurador geral do Estado, Marcelo Aguiar Pereira, procurador do Estado, o qual cumprindo ordem judicial do meritíssimo juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Comarca de Aracaju, onde determina ao comando geral da PM, a reintegração ao serviço ativo da corporação, a contar da data conforme publicado no BGO de 2004, de 22 de novembro de 2005, do soldado 0785, Giuseppe Amaral Carvalho”.

 

Adulteração

A adulteração da decisão judicial é comprovada através de vários ofícios encaminhados ao coronel dos Manoel Messias dos Anjos, que preside o inquérito policial militar que apura a fuga de Giuseppe. Um dos ofícios é assinado pela juíza substituta de direito da 18ª Vara Cível, Karina Torres Gouveia, que informa não haver nenhuma sentença na respectiva Vara determinando ao comando geral da PM, a reintegração do policial. Em outro ofício, o procurador geral do Estado, Márcio Leite de Rezende, informa que o ofício 080, de 21 de fevereiro de 2006, na verdade se trata da reintegração do cabo PM, Hunaldo Procópio de Jesus, “não fazendo qualquer menção ao soldado PM Giuseppe Amaral.” “Não há dúvidas, de acordo com esses documentos, que os coronéis Anselmo e Meira pegaram o mesmo ofício, da mesma decisão judicial, assinada pelo mesmo juiz, com o mesmo número que determinou a reintegração do cabo Hunaldo, e reintegraram Giuseppe, que não era objeto de nenhuma ação judicial”, esclarece Gilmar Carvalho.

 

PM deve agir com rigor

Na opinião do deputado estadual, a atitude dos dois oficiais “é uma afronta ao poder Judiciário sergipano, um tapa na história da instituição”. Para Gilmar Carvalho, a Justiça, que é vítima nesse episódio, deve agir com rigor contra os responsáveis pela adulteração. O parlamentar cobra também uma apuração rigorosa por parte do Ministério Público Militar.

 

Gilmar não acreditava na apuração

Justiça seja feita. No início da abertura do inquérito para investigar a fuga do PM Giuseppe, Gilmar Carvalho não foi depor porque disse que não acreditava na apuração. Agora, com as denúncias apresentadas pelo próprio Gilmar, fruto da apuração da PM, está sendo comprovado que a apuração está indo a fundo e chegará a muito mais do que a fuga do policial. Cabe a Gilmar reconsiderar o que disse anteriormente.

 

Concursos no TJ/SE I

Deu na coluna de Fausto Leite, aqui na Infonet: A Portaria Nº 005/2009 publicada no DJ de terça-feira passada, dia 10 autorizou a Comissão para aplicação do Processo Seletivo de estagiário do Poder Judiciário de Sergipe. A seleção tem o objetivo de preenchimento de vagas de estágio nas áreas de Direito, Psicologia, Serviço Social, História, Informática e Administração. A realização do concurso será anunciada por edital publicado integralmente no Diário da Justiça que está disponível no site do www.tjse.jus.br.

 

Concursos no TJ/SE II

Ainda na coluna de Fausto Leite: Por unanimidade foi aprovada em Sessão do Pleno também que autorizou a Presidência do Tribunal de Justiça de Sergipe realizar concurso público. O certame tem com objetivo o preenchimento de vagas nos cargos Técnico (nível médio) e Analista Judiciário (superior) para a formação de cadastro de reserva. Para os cargos de analista serão selecionados especialistas nas áreas de direito, serviço social, engenharia civil , arquitetura, psicologia, contabilidade e análise de sistema. Esta iniciativa da presidência do TJ/SE destaca a transparência da administração do desembargador Roberto Porto.

 

Carira de luto

Na última quinta-feira, 19, foi enterrado em Carira o empresário Emerson Bastos, mais conhecido como Emerson Produções, dono do bloco Caldeirão, de Carira. Ele sofreu um infarto na ultima quarta feira e não resistiu. O sepultamento ocorreu quinta feira a tarde na cidade de Carira com a presença de centenas de pessoas.

 

Sindicato questiona terceirizações e reajustes no Banese

A diretoria do Sindicato dos Bancários questionou à Presidência do Banese, em reunião realizada com o presidente Saumíneo Nascimento e o diretor administrativo Rodrigo Corumba, os reajustes que foram efetuados nas comissões dos baneseanos e a terceirização que vem ocorrendo nos Postos de Serviços – herança da gestão passada. Rodrigo Corumba explicou que os reajustes das comissões significaram uma atualização no Plano de Cargos e Salários. “O PCS não é uma invenção do patrão. Não deve ser feito de cima pra baixo. É preciso a participação dos trabalhadores e do Sindicato. Se for colocado de forma unilateral, não dá certo”, diz Ivânia Pereira, diretora do Sindicato e funcionária do Banese.

 

Parceria não seja abalada

As comissões contemplaram cerca de 300 pessoas, mas a maioria dos funcionários não teve nenhum benefício. Ivânia defende a idéia de que seja formada uma comissão paritária, com a participação dos funcionários e do Sindicato. “É preciso constar a visão do trabalhador na análise dessa pirâmide”, acrescenta ela.Para o Sindicato, a fatia do bolo deve ser dividida para contemplar todos os funcionários. Os caixas e compensadores não receberam nada. “Como a comissão deles é baixa, em relação às demais, se eles fossem incluídos não haveria grande impacto para o banco”, pondera a assessora jurídica do Sindicato, Meirivone Aragão. Quanto às terceirizações, o presidente do Sindicato, José Souza, solicitou que o processo seja suspenso até a próxima reunião, para que a parceria entre Sindicato e Banese, em defesa do banco, não seja abalada. Souza cobrou, ainda, a revisão das transferências que foram efetuadas sem nenhum critério.

 

DO LEITOR

 

Ainda Xingó

Comentário de Jose Fernando: Estava planejando uma viagem a Xingó, porém ao

ler os comentários que uma leitora faz do tratamento recebido fiquei preocupado. Apos ler a resposta, arrogante, que a Sra. Irma Karla mandou, só aumentou minha certeza de que a leitora está coberta de razão”.

 

Mudanças na educação

Comentário de Adalberto Mendes Neto: “Diante de todo caos estabelecido na SEED me causa cicatrizes na alma. Estou chorando e com cicatrizes na alma pelo fato de pessoas com coerência política, que defendem o nosso projeto político estão sem as condições de contribuir para que se encaminhe definitivamente o projeto de educação que sempre sonhamos. O exercício do poder político nos remete agora não apenas a um discurso ordenado e capaz de explicitar a realidade vivida. A sociedade, nossos alunos, pais e sociedade em geral esperam que a ação e a decisão sejam as manifestações concretas do discurso de ontem.Não esquecemos o discurso de ontem, estamos desconstruindo práticas conservadoras na SEED e  nas Escolas. No entanto algumas indicações são inertes tanto do ponto de vista técnico e pior ainda relacionado a visão de educação e ao projeto pedagógico a ser implantado.Ma sei também que só quem não se acovardou e que continua no campo de batalha, seja no chão das Escolas quanto na sede da SEED estão tentando defender as suas posições ideológicas.Agora não podemos fazer de conta, o Governador tem o desejo e a história de mudança, mas precisa perceber a incapacidade de muitos e a sabotagem de outros. E aí talvez para alguns seria melhor ter nascido demagogos, neoliberais, carreiristas e colocar um venda nos olhos.  A história ainda pode e deve ser outra na educação de Sergipe, as condições estão postas. O Governo e o partido dos trabalhadores tem habilidade política para encaminhar as devidas mudanças”.

 

Ainda a educação I

Comentário de Elaine: “Você avisou tentou alertar, não conseguiu, e agora Sintese??? O que vai explicar para toda categoria. Não tem como explicar, é vergonhoso. Agora ficou feio para a Articulação de Esquerda. É claro, eu sei, não sou leviana, existe uma lei do piso que deverá ser aplicado em janeiro de 2010 com valores no vencimento base. Então eu irei observar se os petistas irão retirar direitos dos professores, como regência de classe, a questão não é retirar é reduzir, se reduzir qualquer ganho do plano de carreira será o maior absurdo da história sergipana, até porque Ana Lúcia estará na AL. Já pensou depois de tantos combates, os direitos forem arrancados com o voto do PT. Será o caos, pois está ou estava arraigada nas concepções programáticas, arraigada na tradição histórica a reforma do aparelho de Estado. Este aparelho de Estado que foi parasitado e privatizado a serviço de uma elite política e econômica decadente e irresponsável. Eu coloquei que estava porque tem algumas situações escandalosas na SEED e que alguns tentam encobrir. Vamos acabar com a conversa fiada e a cantilena enfadonha que tudo vai bem, não vai, percebe-se em qualquer Escola e pior ainda na sede da SEED, a inoperância e ineficácia da estrutura da SEED, mesmo com o SIGA que muitos não sabem o que é, e não procuram saber. O SIGA é importante, mas não resolve a incompetência técnica de assessores , diretores, chefes e outros. O FUNDEB é um problema sério, mas não de desvio de recursos mas de falta de conhecimento de como ser aplicado.Então vamos deixar de tanta demagogia e mostrar as ratazanas de terno e gravata, bacharéis da ignorância e o faz de conta da Educação. As relações de favorismo, mesmo com incompetência técnica continuam. O PT e o Governo precisam urgentemente não somente retirar a diretora da DEA que era sofrível tecnicamente e a diretora  da ASPLAN menos pior, todas indicadas pelo bando da AE”.

 

Ainda a educação II

Continua a professora: “Deveria mudar tudo, sendo logicamente discutido dentro do partido, não é possível que o PT não tenha quadros que entendam de educação pública, que conheçam a realidade. Vamos esquecer por enquanto o bando da esquerda, alguns sabem teoricamente, somente. Tenho certeza que existe quadros soltos nas Escolas, sabotados e continuam trabalhando e defendendo o PT. Para finalizar, eu sei que o governo é de coalizão, mas o PT deve tomar uma posição efetiva na educação. Sei do balcão de negócios criado na SEED sem nenhuma lógica, as pessoas chegam e criam situações e as pessoas acreditam como verdade absoluta. E olha o Secretario é Físico e sabe que não há verdade absoluta, e a relatividade? O Governo precisa ser habilidoso, tem que escutar as pessoas. Algumas escolas tem sérios problemas internos sufocados por grupos de João Alves que conseguiram colocar o diretor que queriam e conseguiram. Existe o grupo do João Alves que manda e o diretor aceita, ele não quer perder a boquinha, tem receio das gangues montadas com muita eficiência no interior das Escolas. Querem exemplo???Uma grande escola do centro de Aracaju. Os professores estão assustados ou não querem mais saber de nada. Os alunos fugiram e hoje está escola só tem 4(quatro) terceiros anos, quando tinham 8(oito). Um absurdo em termos evasão e repetência, e ninguém faz nada. Sou professora da rede estadual de ensino e gostaria que o Governador e o PT modificassem a terrível situação da educação em Sergipe”.

 

Déda pagou caro porque apoiou o piso desde o inicio I

Do leitor Messias Gonçalves: “A implantação no País do “Piso Nacional do Magistério” é uma reivindicação histórica dos professores da rede pública de ensino da educação básica. Representa o resgate da valorização da carreira do magistério e da qualidade educacional. O governo federal mandou em forma de projeto de lei para o congresso nacional, em março de 2007. A intenção era combater a exploração dos professores, praticada por diversos prefeitos em diversos municípios brasileiros, quando pagavam o quanto queriam. É por isso que a essência desta lei prioriza os educadores da “educação básica”. Garantindo em lei os vencimentos iniciais dessa categoria, abre-se as possibilidades de partirem deste ponto para as negociações dos demais níveis, acima da educação básica, já que os estados possuem as suas próprias leis do magistério. Como a lei abrange os vinte e seis estados, os cinco mil e quinhentos e sessenta municípios, o Distrito Federal e a própria União, estados co mo Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Ceará, alegando que já pagam mais que o valor estabelecido de R$ 950,00 até janeiro de 2010 e que sustentaram ser inconstitucional por interferir nos estados e municípios. Neste momento, esses cinco governadores convocam todos os governadores do Brasil a ingressarem conjuntamente no STF, para derrubarem essa conquista do magistério. E desde esse mesmo momento, eis que Marcelo Déda Chagas, governador de Sergipe, além de ser contrário a investidura na corte maior do País, por parte desses governadores, de cara se mostra favorável à implantação do piso”.

 

Déda pagou caro porque apoiou o piso desde o inicio II

Continua Messias: “Neste ínterim a corte estabelece provisoriamente determinada brechas, que poderão se tornar definitivas ou não. Com essa possibilidade de alteração, caberia apenas a Déda, mandar somar o salário de janeiro de 2008, do professor da educação básica, para em janeiro de 2009, adicionar 2/3 como diferença do valor atual, para os R$ 950,00. Neste momento, ele só teria essa obrigação. Pois bem, ele fez mais que isso. Mandou pagar os R$ 950,00 já agora em 2009. Só que somados tudo, para não correr o risco de se o STF entender que será assim, ou seja, tudo é que tem que chegar aos R$ 950,00 e não apenas o salário base, terem os professores que devolver aos cofres do estado, o que receberam a mais. E por ter feito isso, mostrando “respeito”, “consideração” para essa valorosa categoria, recebe em troca, a falta de respeito, a consideração e os maiores ataques desde que assumiu o governo. Até mais dos que tenha recebidos daqueles que os fazem oposição. Justamente de um agrupamento ditos como aliados, com muitas indicações no próprio governo em diversas secretarias, quando tiveram a insensatez de compará-lo até com governos passados, herdeiros da ditadura, perseguidores e que não respeitavam essa categoria, até mesmo pelo fato de ser aliado do projeto político do cidadão Marcelo Déda. Por sorte, governador, o TJSE acaba de declarar ilegal essa greve. Pelo menos as crianças, filhos da pobreza poderão já segunda feira, retornarem as suas escolas. Isso se não quiserem fazer corpo mole. Governador, o senhor fora grande. Demonstrou carinho e respeito. Recebeu em troca TRAIÇÃO. Se valer como consolo, diz o dito popular que “quem não sabe rezar, xinga a Deus. E como disse Jesus na cruz: -“Pai, perdoa, eles não sabem o que fazem”.

 

Tabela salarial dos professores I

Comentário de Suzi Francy: “Gostaria de concordar com o Lucas Melo quando do seu comentário. Realmente não estou no movimento grevista, até porque o Sintese engana inicialmente os professores. Coloco isso com toda convicção, o engodo veio com uma tabela salarial falsa, discutida nas Escolas com uma visão sobre a lei. Na época o valor inicial  classe A nível I que é o professor de nível médio era 832,67 e o de superior classe A nível II era de 942.73, seria isso naquele momento a interpretação do Sintese. Hoje é outra coisa. Os professores devem lembrar desta tabela. Hoje a interpretação é outra e os valores também. Desafio inclusive o jovem José Carvalho Junior  ligado a Articulação de Direita/Esquerda em contrariar o que digo sobre a tabela. Os professores possuem a tabela, foi discutida nas escolas. A interpretação agora é que o professor classe A nível I deve ter como vencimento inicial de 775,29, o de nível superior classe A nível II deve ter como vencimento inicial de 1343,89. Para que o advogado José Carvalho não venha dizer que  a primeira tabela era antes da decisão do STF  e me desqualificar, o que eles sabem fazer muito bem. Não tem nada  disso: o que quero deixar claro é que nem o Sintese sabia fazer com coerência a interpretação da lei. O governador está correto em dizer que cumpre a decisão do STF, que o Sintese engana os professores, pois a  luta é no STF. Agora! Isso tudo poderia não acontecer se a SEED tivesse pessoas habilidosas politicamente, tecnicamente  competentes para entender a legislação e expor para a sociedade sergipana o que acontece. Não é o Governador que tem que discutir, ele tem, acho secretários competentes? Mas os assessores técnicos quando estão na mídia é um caos,a olhos vistos, é triste acontecer no Governo que temos a esperança de mudar Sergipe.Dessa forma nem Jesus Cristo voltando.Eu ainda tenho esperança no Marcelo Déda e vários petistas”.

 

Tabela salarial dos professores II

Continua o e-mail: “Sobre a questão USES, que consegue enganar  e USAR o PT espero que os petistas não continuem refém do bando que dizem  representar os estudantes de Sergipe, pois não possuem representatividade. A entidade USES deve ser respeitada, até porque representa os nossos estudantes. E digo mais os estudantes não concordam, não os reconhece como representantes. Eles querem dinheiro para dizer que mobilizam, que tem força política, não tem nada, é mais fácil o Júnior Leite ser expulso se aparecer no Colégio Estadual Dom Luciano o qual estudou. Ma sei que o Governador através da Casa civil aprovou um projeto chamado Conte Comigo. Um projeto até importante, se fosse aplicado para quem necessita nas Escolas Estaduais, mas servirá para o bando que nunca trabalhou e agora tem uma boquinha/bocona no Governo, é triste. Acredito que não se possa permitir uma situação absurda de enriquecimento de uma família inteira, namorada, irmãos , amigos de longa data na Educação e Saúde, é só vasculhar, em Aracaju está escancarado, é feio para o PT e o Governo.Inclusive quando ganham um Grêmio dizem aos jovens que  vão ter cargos no Governo, no interior a situação é pior vendem/prometem em nome do PT que tanto respeito várias situações no Governo que não quero por enquanto comentar. Não quero e não posso acreditar e os que estão ao meu redor não querem acreditar que o Governador saiba de situações tão antiéticas e que esteja acontecendo através de um  partido que sempre primou pela  ética na política e formou seus jovens com coerência política, ética e defesa de uma sociedade mais justa. Acredito ainda que o Rogério Carvalho, o qual quero prestar minha homenagem pela força em mudar a Saúde em Sergipe, deveria tomar cuidado, vários carros, celulares, cargos para estes que não tem ética política e nenhum tipo de conhecimento. O Governo João Alves tinha está prática com a USES. O Governo Marcelo Déda não precisa desse tipo de coisa; acredito que o Governador não saiba. Mais uma vez as pessoas estão percebendo a situação escandalosa, em dois anos de Governo , carros , celulares caros, casas, viagens, lugares caros em Aracaju e tudo mais, fazer o que???Vamos lembrar do caso CASE do Romanique, um jovem, ligado ao bando dos Leite, pego se utilizando do erário público, muito feio para o PT e o Governo. O PT não precisa deles e pior ainda Rogério Carvalho para sua candidatura a Deputado Federal, se continuar incentivando o erro vai perder credibilidade, já está, pense um pouco nas atitudes, só querem mais e mais. Infelizmente Rogério Carvalho apareceu defendendo Jùnior Leite a vereador  no programa eleitoral, um escândalo, primeiro que ele nunca foi revolucionário, socialista, nada disso. Eu teria vergonha. Não precisa ir muito longe, é só saber da sua vida enquanto estudante do Colégio Estadual Dom Luciano. Quero por enquanto finalizar e dizer que não faço parte de nem agrupamento político, não sou militante de nenhum grupo, nem mesmo de intelectuais. Quero humildemente dizer que sou sergipana, marxista e dedista, mas não sectária”;

 

Frase do Dia

“A justiça não consiste em ser neutro entre o certo e o errado, mas em descobrir o certo e sustentá-lo, onde quer que ele se encontre, contra o errado”. Theodore Roosevelt.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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