Cerca de 25 mil sergipanos ainda não enviaram o IR; prazo acaba hoje

A poucas horas para encerrar o prazo de envio da declaração do Imposto de Renda 2024, a Receita Federal em Sergipe ainda espera receber 25 mil declarações de contribuintes sergipanos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 31, pela Superintendência da Receita em Sergipe.

De acordo com o auditor fiscal Nilson Lima, a Receita recebeu em Sergipe até agora 269.388 declarações, sendo grande parte das mais de 290 mil declarações esperadas. Ainda segundo Lima, o contribuinte tem até às 23h59 dessa sexta-feira, 31, para entregar a declaração.

Caso não haja o envio da documentação dentro do prazo estabelecido, o auditor fiscal alerta que enquanto durar a omissão da entrega da declaração o contribuinte estará sujeito ao pagamento de multa mensal correspondente a 1% do imposto devido no ano, podendo chegar a 20% do total. “Além disso, o contribuinte fica com seu CPF na condição de pendente de regularização, tornando-o impedido de fazer transações financeiras ou obter a nova carteira de identidade, por exemplo, até que apresente a declaração”, destaca Lima.

Quem deve declarar o imposto de renda em 2024?

Quem teve recebimento de rendimentos tributáveis no ano passado em valor superior a R$ 30.639,90. Em seguida, vem a obrigatoriedade para quem recebeu rendimentos isentos e não tributáveis em valor superior a R$ 200.000,00, e os contribuintes que tiveram propriedade ou posse de bens e direitos avaliados acima de R$ 800.000,00.

Uso da declaração pré-preenchida

É uma modalidade de declaração que possibilita a importação das principais informações diretamente dos bancos de dados da Receita. Para fazer uso da ferramenta, é necessário que o contribuinte acesse o portal de serviços do Governo Federal com o selo de confiabilidade prata ou ouro.  A Receita estima que 75% dos declarantes estão em condições de optar pela declaração pré-preenchida. Isso, por conta da facilidade para fazer e transmitir a declaração, bem como pela redução da possibilidade de cair na malha fina.

por João Paulo Schneider