Após morte, fragilidade do QCG é questionada

Comando diz que QCG não terá reforço de militares Foto: Portal Infonet
O assassinato de um sargento da PM dentro do Quartel Central da Polícia Militar (QCG) levantou a questão da fragilidade no acesso ao prédio. De acordo com o tenente coronel Luis Fernando a entrada do corretor de imóveis, Antonio Oliveira, não é considerada uma invasão.

Luis Fernando explica que o corretor entrou no QCG para buscar refúgio e que o fato foi uma fatalidade. “Já procedemos à abertura do inquérito que irá apurar todos os fatos, mas os militares que estavam no quartel já foram ouvidos pelo corregedor”, diz o tenente coronel, ressaltando que não haverá um reforço no número de guardas.

“O número de policiais continuará o mesmo, o quartel é um prédio público onde circulam cerca de 100 pessoas por dia, o que ocorreu foi uma fatalidade que poderia ter ocorrido dentro de uma

A entrada lateral do QCG não oferece dificuldade para passagem
delegacia ou em qualquer outro lugar”, observa.

A polícia militar divulgou apenas que já existe um projeto de instalação de câmeras de segurança e que após o ocorrido deverá acelerar a aquisição dos equipamentos.

Armamento

Questionado sobre o armamento do quartel e o perigo de invasão por parte de bandidos, Luis Fernando explica que o armamento é mínimo e que é bem guardado onde os militares não têm acesso às chaves da sala.

Fragilidade

O tenente coronel Luis Fernando Fotos: Portal Infonet
O gestor da Associação Beneficente de Servidores Militares de Sergipe (ABSMSE), sargento Vieira, lamenta a morte do policial. “Foi um fato triste, era um sargento exemplar dentro da corporação”, destaca.

Vieira lembra que o fato do sargento ter sido assassinato dentro do quartel mostra a fragilidade do prédio. “Já existe uma discussão para restringir mais o acesso ao QCG, porque com certeza ficaria muito mais difícil um fato como esse ocorrer dentro do 28 BC”, alerta.

Policiamento ostensivo

Apesar de criticar o acesso, Vieira lembra que a luta da associação é para aumentar o policiamento ostensivo. “É preciso melhorar o policiamento ostensivo nas ruas, retirando os policiais de delegacias e presídios e fazendo abordagem nas ruas. Melhorando o policiamento nas ruas vai possibilitar a diminuição das armas”, lembra Vieira.

Por Kátia Susanna

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