Abuso: polícia investiga rede de pedófilos

O delegado ressalta que está investigando uma rede de pedófilos que está atuando em vários estados. Alessandro conta que as investigações foram iniciadas com a prisão de uma idosa identificada como Terezinha de Jesus, de 60 anos. Segundo o delegado através de uma denúncia anônima a polícia conseguiu prender Terezinha que estava usando as netas para satisfazer um pedófilo.

Abusos

Alessandro Vieira esclarece que a avó morava no interior de São Paulo e veio a Sergipe, visitar as netas e por meio de uma webcam colocava as netas em poses sensuais para que o homem, que seria o amante da idosa, observasse as imagens. “Em conversa com a família ela [idosa] alega que teria recebido de um homem R$7 mil para vim ao nordeste”, diz o delegado, ressaltando que além das netas, a idosa também abusava de outras crianças e adolescentes.  

“Após ser feita a prisão a mulher alegou que estava usando as netas, principalmente a de cinco anos, a pedido do homem que mora no nordeste, o qual ela diz que tem um relacionamento amoroso”, afirma o delegado, salientando que Terezinha tinha passagens pela polícia pelo crime de estelionato.

O delegado completa que não poderá citar mais informações sobre o caso porque as investigações prosseguem.

Alerta

Alessandro Vieira lembra que é preciso ficar atento aos sinais de crianças e adolescentes. “É preciso que os pais, vizinhos, amigos e professores fiquem atentos as crianças e ao menor sinal denunciar para a polícia. Os pais têm que assumir o controle sobre os filhos”, aconselha.

Toda denúncia a respeito da exploração ou abuso sexual contra crianças e adolescentes podem ser feitas através do disque 100 ou ainda disque denuncia no 181.

Casos

No mês de maio desse ano o Portal Infonet realizou uma matéria sobre o número crescente de casos de exploração e abuso contra crianças e adolescentes no interior do Estado. A delegada da Delegacia de Grupo Vulneráveis de Lagarto, Suirá Luiri, afirmou que na maioria dos casos quem pratica o abuso tem vínculo com a família da criança. São parentes, vizinhos ou mesmo pai.

“Nesse caso o que prevalece é o bem estar da criança. Se ela não quiser acompanhar a filha nós chamamos o conselho tutelar para dar essa autorização”, explicou.