Iguá Sergipe apresenta o funcionamento do Centro de Controle

A Iguá Sergipe apresentou à imprensa nesta terça-feira, 18, o Centro de Controle Operacional (CCO) da empresa, localizado em Aracaju.

O Centro de Controle de Operações pretende garantir a eficiência no abastecimento de água e esgotamento sanitário em todo o estado. O objetivo principal do Centro é proporcionar uma resposta ágil aos problemas que possam surgir, resolvendo questões antes que a população perceba qualquer falha no sistema. 

Para esclarecer sobre o funcionamento e as perspectivas desse projeto, o Portal Infonet entrevistou o Diretor Geral da Iguá Sergipe, Fernando Vieira. Durante a conversa, ele explica que o monitoramento em tempo real é crucial para a eficiência do sistema de abastecimento de água. “Atualmente, o Centro de Controle de Operações já conta com 430 pontos de monitoramentos instalados, abrangendo medidores de vazão, pressão e níveis de reservatórios. Esses pontos são essenciais para garantir que a água que sai do Rio São Francisco percorra as adutoras e chegue às residências com a pressão e qualidade adequada”, observa. 

Ele explica ainda que a previsão é que o número de pontos de monitoramento chegue a 600, abrangendo toda a rede de abastecimento de água e esgoto no estado. “Com isso, será possível monitorar, em tempo real, todas as operações, desde a região metropolitana até as cidades mais distantes, como o sertão e áreas rurais”, afirma.

A previsão é que, dentro de seis meses (até junho), a operação do Centro de Controle Operacional (CCO) seja completamente transferida para a gestão da Iguá Sergipe, que assumirá a responsabilidade pelo sistema de abastecimento de água em todo o estado. “Estamos prontos para assumir a operação e, assim que possível, trazer soluções definitivas para os problemas de abastecimento”, conclui.

Monitoramento e ação imediata

A principal vantagem do sistema é a capacidade de identificar rapidamente qualquer problema na distribuição de água. Fernando Vieira reforça: “Por exemplo, caso ocorra uma falha em algum equipamento, como a queima de uma bomba, o Centro de Controle consegue detectar a queda de pressão em tempo real.”

Além disso, ele explica que o monitoramento da frota de veículos também é integrado ao Centro de Controle, o que permite que a equipe de manutenção chegue rapidamente ao local do problema. “A identificação do local e da equipe mais próxima é uma das grandes inovações do sistema, que proporciona uma resposta mais rápida e eficiente”, complementa.

Investimentos

O Centro de Controle de Operações é apenas uma parte do plano de modernização do sistema de abastecimento de água no estado. Com um investimento de R$ 6,2 bilhões, o objetivo é realizar grandes obras de engenharia, como adutoras e sistemas de redistribuição de água, para garantir uma solução definitiva para os problemas de abastecimento. Mais da metade desse valor será investido nos primeiros cinco anos de concessão. “Estamos iniciando uma série de obras que vão trazer resultados significativos para a distribuição de água, como as obras em Poço Redondo, Porto da Folha e Riachão do Dantas, que já estão em andamento”, revela Fernando Vieira.

Atualmente, o processo de operação assistida está na fase final. “Estamos nos preparando para assumir a operação de forma definitiva, mas já temos domínio operacional para identificar problemas e propor soluções de curto prazo”, explica Fernando.

por Marina de Sena e Aisla Vasconcelos