O juiz de São Cristóvão, Manoel da Costa Neto, comprometeu-se há alguns meses com mais uma função: de investigar os vários furtos de cavalos ocorridos em fazendas do Município de Riachão do Dantas, distante 99 Km da capital. Entre as propriedades está a dele, de onde foram levados três animais. Essa foi a medida encontrada por ele para tentar recuperar os bichos, pois a cidade estava sem delegado há pelo menos quatro meses. 
Delegacia da cidade estava sem delegado (Fotos: Arquivo Infonet)
“Se dependesse da polícia nós até estaríamos mortos. É uma situação de total abandono”, critica o magistrado.
O inquérito do caso teve de ser enviado à Delegacia Regional de Lagarto, pois em Riachão não havia delegado (o Portal Infonet, inclusive, esteve na cidade há quase um ano e flagrou a delegacia fechada).
Não houve qualquer avanço nas investigações até o momento. “Eu, que estou investigando o caso com alguns policiais amigos meus, já consegui recuperar cinco cavalos. Mas dos meus, nenhum. Já sei quem são as pessoas e até qual o veículo que eles usam para furtar os animais”, acrescenta Costa Neto. 
Manoel da Costa Neto faz uma investigação particular
O juiz diz que envia relatórios atualizados sobre o caso ao subsecretário de Segurança Pública João Batista. A investigação particular é feita uma vez por semana.
Na Delegacia de Riachão, o delegado Allan Faustino disse que assumiu o posto nesta quarta-feira, 23, e que vai analisar o inquérito para saber qual o andamento das investigações. Ele disse não poder passar mais nenhuma informação sobre o caso porque ainda não sabia de detalhes.
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