Segundo o líder comunitário do bairro Coqueiral, José Denilson Celestino, desde o ano de 2007 quando as obras tiveram início no bairro, já houve três paralisações. Na última terça-feira, 21, os manifestantes protocolaram um ofício solicitando uma audiência com o governo do Estado para ter alguma explicação, mas até o momento não houve nenhuma resposta. “Nós não temos nenhum tipo de informação concreta e segura de que essa obra que parou pela terceira vez vai retornar e quais as garantias que a comunidade pode ter. A pretensão é ficar aqui até conseguir uma audiência ou até as máquinas retornarem para dentro da comunidade”, revela Denilson. Conversa No final da manhã uma comissão do grupo que estava em frente ao Palácio foi recebida pelo secretário de Estado da Casa Civil, Jorge Alberto, em nome do governador Marcelo Déda. O objetivo desse primeiro encontro foi estabelecer um canal de diálogo entre as lideranças do movimento e o governo do Estado. O secretário Jorge Alberto destacou que nunca se furtou a receber nenhuma liderança e lembrou que o enfrentamento não leva a nada. “O caminho é o diálogo”, falou. Ele ouviu as demandas dos dois grupos e disse que o governador está atento à questão e buscando resolvê-la. “O governador não está omisso, não está inerte. Está na luta por um plano estratégico que agilize e resolva a situação nesses dois bairros”, reforça. Ele acrescentou que o governo tem a consciência dos problemas das duas áreas, “mas afirmo que terão uma solução. Isso é ponto pacífico. O governador Marcelo Déda está bastante preocupado com a celeridade das obras e está se reunindo com os órgãos envolvidos. Uma reunião conjunta está sendo marcada com a Deso, Secretaria de Desenvolvimento Urbano, de Infra-Estrutura, com a Emurb e com o prefeito da capital na busca de agilizar e resolver os problemas”, afirmou Jorge Alberto. Ele disse que após essa reunião, irá se reunir novamente com as lideranças para voltar a tratar do assunto. “Peço um voto de confiança e a compreensão de vocês”, falou. Por Bruno Antunes
Como forma de reivindicar a paralisação das obras do PAC no bairro Coqueiral, os moradores da localidade aliados a moradores do bairro Santa Maria promoveram uma feijoada em frente ao palácio de despachos do Governo do Estado na manhã desta quinta-feira, 24. Os manifestantes pleiteiam uma audiência com representantes do Governo para uma explicação sobre a paralisação na construção das casas que já dura cerca de quatro meses. Na ocasião eles entoaram gritos de ordem e reivindicação a todo o momento. Grupo continua a reivindicar retomada de obras (Fotos: Portal Infonet)
“Essa paralisação de agora provoca um risco ainda maior, porque o único local de vazão de água que existe dentro do Coqueiral é um canal que foi construído com esse objetivo, mas hoje o canal se encontra totalmente obstruída por areia. Essa areia acabou tomando conta do canal o que provoca uma situação de risco. Para se ter uma idéia, no ano passado houve uma chuva forte e essa mesma área sem obstrução atingiu cinquenta centímetros de água dentro da maioria das residências. Agora, com essa obstrução, o risco de a água atingir mais de um metro dentro das casas é muito grande”, destaca. Líder do movimento, José Denilson Celestino
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