A julgar pelo noticiado,…

A julgar pelo noticiado, de Sergipe não virá a grande desforra dos Despojados.

Digo dos despojados, porque as esquerdas têm essa mania de se exibirem amplas, querendo abarcar todos; dos insatisfeitos de tudo aos sempre insaciáveis!

Por mote e inspiração, exibem-se em ecdise, trocando a pele, escondendo a peçonha, não por vergonha, mas por esperteza e terna vileza, para iludir somente e ludibriar os tolos de sempre, que restam disponíveis, como peixes distraídos, que não se veem enredados a qualquer engodo.

Por “grito dos excluídos”, surgiu esse aproprio da festa cívica de “Sete de Setembro”, antes um desfile militar e estudantil, do qual eu, desde criança, participara com passo brioso enaltecendo o amor infanto-juvenil pelo Brasil, e que depois, por degradação sucessiva, enveredou espertamente na demagogia, sendo usado e expropriado o cenário e a assistência ali reunida, só para ver e aplaudir a banda de música passar, porque alguém achou que tudo aquilo restará inútil, e melhor seria a tudo denegrir e denunciar, desvirtuar toda paisagem, da cadência ao desfile, e até da passagem, avocando-lhe uma nova miragem, melhor e única, mas, de recalque somente, para encenar um novo drama, como missão, suscitar quem o sabe, uma nova revolta, a dos marginalizados e descamisados, sempre eles, crescentes e presentes, a serem despertados como melhor levedo e catalizador das quiméricas mudanças sociais.

E nesse desvario mal apropriado, enveredou até a Igreja Católica, encampando a Teologia da Libertação, como novo e luminar Evangelho, afastando-se do púlpito e do sacro, por promessa final de salvação, preferindo virar passeata de protesto, erigindo o social por fundamental pecado, cerne de todo o mal, quando o mal, todo ele, vem do engano, da ilusão, de quem dele só quer abocanhar, empalmar para si o poder, e pior exercê-lo para o seu exclusivo benefício.

Um novo ofício em que bem vale a lenta apropriação dos meios de comunicação, disfarçada e dissimuladamente, como se vê até aqui na Infonet, destacando a notável  reportagem, em foto e cores, para firmar historicamente inclusive, pois nos apecuns e confins do Aracaju, só houve um grande fato a destacar e enaltecer no Sete de Setembroque passou.

Nada melhor transpareceu por verdadeiro e a exaltar, neste ano de 2025, que o “31º Grito dos Excluídos”, com seus apaniguados invocando com grande faixa, tomando toda largura da rua mais que vazia, tornada maior que seus portentos portadores, podendo ser contados nos rasos dedos, em minúscula presença, a brandir bandeiras vermelhas, com palavras de ordens, tão cavas, quão vazias!

Mas, por que exaltar o desocupo de suas hashtags, este símbolo, traduzido por uma cerquilha de jogo da velha, no qual se exibem piores em suas esfarrapadas lutas, a saber; #BrasilSoberano, #SergipePopular, #FimdaEscala6x1, #ReduçãodaJornada, #TaxarSuperRicos, todos da versão surubim, do comum esgoelo, difundido país a fora, que o noticiário só mostrou o quanto vem, cada vez mais, por pior; equivocado!

A parte tal exaurido desfile, com as esquerdas agora se amparando por muletas no Supremo Tribunal Federal, o mundo todo constatou o que a imprensa continua teimosamente a esconder: milhares de seguidores, talvez milhões, reprovando o justiçamento do Ex-Presidente Bolsonaro.

E clamando bem alto: “Anistia Ampla Geral e Irrestrita!”, de novo e mais uma vez!

Um brado já sendo ouvido no distante, nas terras estranhas, no estrangeiro, apesar do mal aceite por rejeito das nossas entranhas, mal encasteladas e estranhamente acasteladas, justo na Praça dos Três Poderes, onde o povo não devia, mas vem sendo escorçado, fustigado com a praça toda cercada, guardada e vigiada, porque é bem frágil, e sem povo a nossa democracia, para que o grito ali não seja ouvido nem ecoado, nunca e jamais!

Mas o berro vem crescente. Diga aquele contumaz hidrófobo e possesso o que quiser, quem assim o desejar inutilmente a todos sufocar, afinal ao papel sempre cabe tudo, qualquer nódoa, até mesmo aquela sobrevinda por alimpada terminal e necessária, dos evacues intestinais, de todos cheiros conhecidos.

E não adianta culpar só a imprensa desse mal dissemino, porque no final mesmo, o problema não é de quem escreve o jornal, o editor ou o seu articulista, mas daquele que o lê, e o reverbera em pior exalo.

O leitor é o definitivo culpado de tudo.

 

É ele quem compra o jornal, aquele que por final, remunera o vulgo.

E se a imprensa o desinforma, é porque ele, o leitor, a tem como seu ópio preferencial a balir seus delírios mais íntimos.

Nesse contexto impresso, no último Sete de Setembro, o grande feito do noticiário sergipano foi o 31º Grito dos Excluídos, fotografado e mais que provado e documentado por pior,… esvaziado!

Já lá fora, foi a enorme multidão que ocupou as manchetes, reverenciando inclusive a bandeira americana, só para nos dizer, ó coisa terrível!; concluir que à falta de remédios caseiros, vale-nos até os purgativos e entupitivos preceituados por Donald Trump!.

Mas, por que discorrer dos milhares de Bolsonaristas, “essa gente miserável!” lotando praças e avenidas país a fora e a dentro, e até na nossa Treze de Julho, na Avenida Beira Mar, desfilando em carreata, tantos sergipanos gritando, só para dizer que nem Aracaju está tão indiferente quanto pintam as rotativas?

Por acaso o não citar, e não divulgar é o mesmo que não existir?

Vale a celebre frase de Galileu Galilei, sempre verdadeira em cada  tempo, afinal todos querem se iludir de algum modo: “Eppur, se muove!”

A Anistia virá, queiram ou não!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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