Na véspera de São João, homem é morto na Barra dos Coqueiros

(Fotos: Portal Infonet)

Em meio ao dia festivo de São João um crime chocou moradores do loteamento Olimar no município da Barra dos Coqueiros. O pedreiro Jean Cláudio dos Santos Moura de 37 anos levou um tiro na testa na Rua “C” do loteamento e após ser atingido correu até o interior da casa número 742, nesse instante, cambaleante, ele caiu dentro do primeiro quarto da residência. A polícia já tem dois suspeitos para o crime, ainda não se sabe a motivação para o assassinato.

O dono da casa Reginaldo Santos da Conceição estava trabalhando em frente a casa quando a vítima entrou sem ele perceber. “Eu ouvi minha irmã gritando e dizendo que tinha um homem caído de baixo da cama e quando eu cheguei ele estava todo ensangüentado em baixo da cama do quarto do meu pai”, afirma.

Avisada por vizinho sobre o crime, a esposa da vítima que mora na Rua “I” paralela à “C” no mesmo loteamento se desesperou com a situação.

O pedreiro Jean Cláudio dos Santos Moura morreu após ser atingido na cabeça

“Eu nunca soube que ele tinha problemas com qualquer pessoa, tenho dois filhos com ele, uma menina de 17 anos e um menino de 9 anos. Minha família está em Santo Amaro das Brotas e ninguém sabe ainda, não sei o que fazer”, contou chorando a mulher que preferiu não ter o nome divulgado.

O 2º Tenente Erasmo da Rádio Patrulha que atendeu a ocorrência disse que chegou até o local após uma ligação para o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp).

“Soubemos através do Ciosp e acabamos chegando junto com os agentes do Samu. Eles entraram na casa e constataram que o homem já estava morto, por isso tivemos que aguardar a chegada de policiais do Instituto de Criminalística e do agentes do IML. Testemunhas contaram que a vítima veio correndo na rua e entrou na casa em baixo da cama”, afirma.

Segundo o tenente da Polícia Militar, uma fonte apontou dois homens que residem na mesma rua do pedreiro como suspeitos do crime.

“Com o que apuramos são dois suspeitos, já temos inclusive o nome deles e vamos repassar para os investigadores da polícia civil fazerem seu trabalho”, destaca.

Por Bruno Antunes