SSP vai averiguar se houve irregularidade em operação

José Augusto já havia sido preso duas vezes (Foto: Divulgação/ SSP)

A Polícia Civil do estado de Sergipe vai apurar se houve irregularidade na morte do ex-presidiário e fugitivo José Augusto Aureliano Batista. A superintendente Katarina Feitosa defende que a ação policial é considerada, a princípio, legitima, e que o suspeito já havia prometido receber os policiais a tiros, caso tentassem prendê-lo em sua residência. “Os policiais não tiveram outra forma de detê-lo e de salvaguardar suas vidas”, alega, e ainda complementa "qualquer tipo de irregularidade vai ser investigada".

A superintendente explicou em coletiva realizada na manhã desta quarta-feira, 15, que após outra ocasião, quando houve a realização de busca e apreensão na casa de José Augusto, este declarou publicamente que se estivesse em casa no momento em que a polícia voltasse, que ele iria receber com tiros. “Ele cumpriu o que prometeu”, resume.

Katarina define o suspeito de cometer cerca de 20 homicídios nos estados de Sergipe e Bahia, como uma “pessoa sem escrúpulos, que agia através do terror e ameaçava o Ministério Público e o judiciário”. Ela conta que a polícia se compadece pela família dele, por ter perdido um ente querido, mas diz que ninguém pode esquecer dos familiares de pessoas que foram vítimas de José Augusto.

Katarina concedeu entrevista coletiva nesta manhã (Fotos: Portal Infonet)

Pistola utilizada por José Augusto

A informação da superintendente da polícia civil é que foi prestado socorro ao suspeito, mas ele não resistiu aos ferimentos e faleceu. “Uma pessoa que recebe a polícia com tiros tem que esperar, no mínimo, ser ferida. E se nossa intenção fosse exterminá-lo, a gente já teria feito isso antes”, relata Katarina, acrescentando que Augusto já havia sido preso em outras duas ocasiões.

Grupo de extermínio

Com relação ao grupo de extermínio que era chefiado por José Augusto, Katarina Feitosa alega que as investigações continuam e que nenhum membro do grupo tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos. “Todos aqueles que se arvorarem no direito de tirar a vida das pessoas, nós vamos prender”, finaliza.

Por Monique Garcez

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