A grande ocorrência de acidentes de trânsito na Avenida Osvaldo Aranha, em Aracaju, está preocupando a população. Muitas pessoas que transitam pelo local já presenciaram ou testemunharam colisões e atropelamentos no local. Entre as causas descritas pela população para a ocorrência dos acidentes, está a má sinalização e a falta de respeito no trânsito.

Tânia Maria conta que há cerca de três anos seu irmão foi atropelado na Osvaldo Aranha. “Ele tinha 35 anos na época e um carro pegou ele. Ele passou 15 dias no hospital. Hoje, ele manca de uma perna por causa do acidente”, explicou a recepcionista.

Para a recepcionista, uma das causas para o acontecimento de atropelamentos é a falta de respeito aos limites de velocidade. “Olha, a ideia é que eles (os carros) passem a 60 km/h. Mas os carros não respeitam de jeito nenhum. Passam muito rápido”, conta. “E ainda piora porque quase não tem faixas de pedestre aqui. Aí as pessoas tentam atravessar em qualquer lugar e acabam sendo atingidas”, completou.

Marisa Andrade é proprietária de uma lanchonete na região e fala que já presenciou várias ocorrências na avenida. “Já vi muitas batidas e atropelamentos. E realmente a velocidade em que os carros passam é a causa. Eles passam super rápido e não tem nada que faça diminuir a velocidade”, conta.

“Eu já vi uma vez que uma senhora deficiente queria atravessar, ficou um tempão e não conseguiu. Aí o pessoal teve que colocar ela no colo e ir pedindo para os carros pararem”, explicou Marisa. “Tem pouquíssimas faixas de pedestre e o sinal que tem é lá já no final da avenida”, completou.

Trânsito

O Portal Infonet entrou em contato com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) para tratar sobre o assunto. De acordo com a diretora de planejamento, Sheila Santos, a avenida é competência do Departamento Nacional de Infrestrutura de Transportes (Dnit). O Portal Infonet tentou contato com o Dnit, mas não obteve êxito. O Portal permanece à disposição por meio do jornalismo@infonet.com.br ou (079) 21068000.

Por Helena Sader e Kátia Susanna