Polícia continua escavando aterro em Umbaúba

Vendedor ambulante desapareceu em Itabaianinha (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A polícia civil continua comandando as escavações em um aterro no município de Umbaúba, onde supostamente está o corpo do vendedor ambulante Lenilson Garcia dos Santos, de aproximadamente 30 anos, que está desaparecido desde o carnaval deste ano. Ele saiu de casa no dia 17 de fevereiro deste ano [terça-feira de carnaval], informando à família que iria vender óculos escuros na Praia de Abaís, em Estância. Desde então, não mais retornou para a residência.

Há a suspeita que o vendedor foi assassinado e teve o corpo enterrado em uma cova clandestina, no meio de um aterro às margens da BR 101, no município de Umbaúba. Seria no mesmo local onde o corpo do taxista João da Silva Cruz, 31, que desapareceu no dia 16 deste mês, foi localizado no início da noite da quinta-feira, 23.

Apesar do desaparecimento ter sido apurado pela equipe da Delegacia de Itabaianinha, as investigações prosseguirão sob o comando do delegado Paulo Cristiano Ricarte, do município de Umbaúba, que já está lavrando flagrante contra Givaldo Dias Santos, 30, suspeito de envolvimento na morte do taxista e também do vendedor ambulante.

O delegado Francisco Gerlândio, de Itabaianinha, informou que, durante as investigações, contou com apoio da polícia de inteligência que identificou indícios de que Givaldo Dias teria se encontrado com o vendedor ambulante e também com o taxista. Segundo o delegado, câmeras de segurança captaram imagens de Givaldo Dias na companhia do taxista em um estabelecimento comercial em Tomar do Geru. E, por outro lado, há testemunhas que viram o vendedor ambulante saindo com Givaldo Dias.

Prisão temporária

Com base nas investigações, o Poder Judiciário decretou prisão temporária contra o suspeito, que acabou localizado e preso na quinta-feira, 23. Ao ser preso, o suspeito confessou participação na morte de ambas as vítimas, informando que os corpos teriam sido enterrados clandestinamente naquele aterro. A polícia trabalha com a tese de latrocínio [roubo seguido de morte] em ambos os casos. 

O delegado Paulo Cristiano Ricarte já está concluindo o flagrante por ocultação de cadáver e posse ilegal de munição de uso restrito das forças policiais contra Givaldo Dias. O delegado pretende comunicar o flagrante à justiça ainda nesta tarde e dará continuidade às investigações para identificar possíveis comparsas de Givaldo Dias para a prática destes crimes.

Por Cássia Santana

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