Polícia Federal apreende fuzis e 550 kg de maconha

Droga foi apreendida no município de Simão Dias (Foto: PF/SE)

A Polícia Federal em Sergipe apreendeu dois fuzis de fabricação americana, 200 munições de calibre 223 e pouco mais de 550 kg de maconha, que estavam armazenados no interior de uma carreta com placa de Salgueiro/PE. A apreensão aconteceu durante a ‘Operação São Pedro’ , deflagrada no dia 3 de julho, no município de Simão Dias. 

De acordo com o agente da Polícia Federal, Márcio Lopes, durante a fiscalização, ao vistoriarem a carreta que transportava ferro e produtos plásticos, e era conduzida pelo cearense Marcos Dantas de Sá, 39 anos, os policiais federais localizaram uma porção de cocaína.

“Através da revista, devido aos festejos juninos, nós intensificamos as operações nas vias de acesso a Sergipe. Na sexta dia 3, nós abordamos o veículo e ele estava transportando uma pequena quantidade de cocaína no interior da cabine para uso dele e com essa abordagem, ele apresentou nervosismo. Nas perguntas que os policiais fizeram ele entrou em contradição quanto de onde estava vindo e para onde iria. Baseados nessa suspeita, fizemos uma revista mais detalhada e encontramos esses materiais ilícitos”.

O agente da PF, Márcio Lopes, diz que o suspeito não informou o destino da carga

A carga contendo ferro e plásticos teria como destino a Paraíba e o Ceará. Já a carga considerada ilícita [droga e fuzil] ainda está em fase de investigação. “Ele não tem passagem pela polícia. O motorista não contou aos policiais o destino final da droga. Ele disse que desconhecia esse transporte com relação à arma. A carreta pertence à outra empresa, que nos primeiros indícios, não teria envolvimento com a carga”, afirma.

No momento da revista no veículo, foram encontradas entre a carga transportada, diversas caixas contendo tabletes de maconha, armamento e munição. Marcos Dantas de Sá foi indiciado por posse e porte ilegal de arma de uso restrito e por tráfico de droga interestadual.

Após o flagrante, o suspeito foi encaminhado ao Complexo de Operações Especiais (COPE).

Por Aisla Vasconcelos