Mototaxistas fazem protesto e fecham ponte

Categoria fechou as duas vias (Fotos: Portal Infonet)

Mototaxistas fecharam as duas vias da ponte que dá acesso ao conjunto São Conrado. O motivo segundo os mototaxistas foi em decorrência da apreensão da moto de dois colegas de trabalho pela Superintendência Municipal de Transporte e Transito (SMTT) durante uma blitz de combate a clandestinos.

Por conta do protesto, o trânsito ficou parado e os motoristas tiveram que ter paciência até que a via fosse liberada.

De acordo com o mototaxista Jeverton Egliston Santos Oliveira, estava indignado com a apreensão. “Um colega de trabalho estava vindo com um dos passageiros, eles pararam e recolheram a moto e a gente quer que o prefeito faça alguma coisa pela categoria ou legaliza ou dê uma maneira da gente trabalhar. A gente não quer baderna, mas que o prefeito tenha consciência. A gente só quer o direito de ir e vim. Não é que a gente esteja legalizado, mas antes eles não fiscalizavam permanente como agora. Na cidade vizinha é liberada e aqui na capital o mototaxista trabalha assombrado. Certo que hoje foi um caso isolado, mas e depois?”, indaga.

Jeverton Santos diz que os mototaxistas irregulares trabalham assombrados  Após negociação, os mototaxistas abriram a via  Capitão J. Luiz diz que a SMTT compete apenas cumpri a lei

A polícia foi acionada para conter os ânimos dos mototaxistas e após diálogo com a direção da SMTT, o trânsito foi liberado.

O diretor de trânsito da SMTT, capitão J. Luiz, esteve no local conversando com os mototaxistas e esclareceu para a imprensa que a fiscalização é de rotina.  “Essa é uma operação de combate ao transporte clandestino de rotina onde flagramos e levamos ao pátio da SMTT três carros e duas motocicletas, mas já fizemos a negociação. Uma das motocicletas estava com o licenciamento atrasado e foi recolhido por este motivo. Cabe aos municípios autorizar o transporte ou não, mas Aracaju não autorizou por entender que é perigoso e o órgão de trânsito cabe apenas cumprir a lei”, esclarece.

Por Aisla Vasconcelos