Atraso na visita gera princípio de rebelião no Copemcan

Agentes paralisarm as atividades (Fotos: Portal Infonet)

Presos deram início a uma rebelião no Pavilhão 1 do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), localizado em São Cristóvão, por conta do atraso das visitas. A ação foi logo contida pelos agentes penitenciários de plantão no local. O atraso se deu porque a categoria paralisou as atividades na manhã deste sábado, 08.

O protesto dos agentes é pala transferência de mais duzentos presos para o complexo. Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindpen), Edilson Sousa, disse à reportagem do Portal Infonet, que o princípio de rebelião foi contido após uma conversa com os presos. “Nós tranquilizamos os detentos antes que a rebelião tomasse grandes proporções, atingido outros pavilhões”, conta Souza.

O sindicalista voltou a reclamar que não há agentes suficientes para controlar os presos que estão lá. Com as transferências o número de detentos no Copemcan sobe para 2.550. “Nos dias de plantão são apenas dez agentes para controlar esse número. Hoje funcionário as Sejuc está fazendo a revista e nós exigimos que a direção assinasse um documento se responsabilizando, já que esses servidores não têm preparo para a função”, reclama Sidiney, ao afirmar que a paralização só acontece neste sábado.

Famílias reclamaram da demora

Famílias

Do lado de fora, as famílias aguardavam pelo início das visitas, que atrasou cerca de 1h. A dona de casa Verônica Santos, 26, temia não conseguir ver o marido. "O que acontece aqui é uma falta de respeito. Nós não podemos pagar pelos problemas dos outros. Só queremos fazer as visitas, mais nada. Mas essa demora deixa a gente na dúvida", reclama.

Força tarefa

Para garantir que as visitas não fossem suspensas, servidores da Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa ao Consumidor (Sejuc) realizavam as revistas. O diretor do Departamento Penitenciário de Sergipe (Desipe), Agenildo Júnior, garantiu que a situação estava controlada.

“Solicitamos a presença da Polícia de Choque, mas não houve necessidade. A situação está controlada e as visitas ocorrerão normalmente”, garante Agenildo.

Por Eliene Andrade