Vigilantes parados (Fotos: Portal Infonet) |
Continua a greve dos vigilantes terceirizados que prestam serviços à Fundação Renascer. Nesta terça-feira, 22, eles realizaram nova manifestação em frente ao Centro de Atendimento ao Menor (Cenam) e cobraram a regularidade do pagamento dos salários que estão em atraso. Eles são contratados pela empresa Brava, terceirizada pela Fundação Renascer para prestação dos serviços ao Cenam e também à Unidade Socioeducativa de Internação Provisória (Usip).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Hélio Rocha, a empresa Brava não pagou os salários equivalentes ao mês de novembro nem também a segunda parcela do décimo terceiro salário aos seus 52 funcionários que atuam naquelas unidades de ressocialização de adolescentes em conflito com a lei. Ele garante que a greve vai permanecer até a quitação dos débitos.
O gerente da Brava, Cláudio Melo, admite a irregularidade e responsabiliza a Fundação Renascer pelo atraso dos salários e da gratificação natalina. Segundo Cláudio, a Fundação Renascer não paga o contrato há quase quatro meses o que impossibilitou o equilíbrio da empresa para cumprir a legislação trabalhista.
Hélio Rocha: greve enquanto salários não forem pagos |
Mas a Fundação Renascer rebate este argumento. De acordo com informações da assessoria de imprensa, a Fundação deixou de repassar os recursos referentes a dois meses e meio. O que, na ótica da assessoria, estaria amparado em cláusula contratual. Pelo contrato, conforme a assessoria, a Fundação pode atrasar o pagamento em até 90 dias [o equivalente a três meses] e a empresa, neste período teria condições de assumir os compromissos trabalhistas com recursos próprios.
Na ótica da Fundação, a empresa estaria descumprindo o contrato ao atrasar os salários dos vigilantes. Mas o gerente da Brava, Cláudio Melo, nega. “Eles estão equivocados. A Fundação deve quase quatro meses, não há quebra de contrato”, enalteceu.
O gerente informou que já está negociando o pagamento com a Fundação Renascer para os próximos dias, com a perspectiva dos salários em atraso serem pagos antes do Natal.
Por Cássia Santana
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