Extintores veiculares podem voltar a ser obrigatórios

Equipamento deixou de ser obrigatório em 2015 (Foto: arquivo Portal Infonet)

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara deve colocar em pauta na próxima semana a proposta que inclui entre os equipamentos obrigatórios dos veículos o extintor de incêndio. Na última quarta-feira, 27, houve uma audiência acerca do assunto. Equipamento deixou de ser obrigatório em 2015.

O presidente da comissão, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), se comprometeu a colocar em votação o projeto, uma vez que o impasse em torno da proposta deveria ser superado após a audiência. Representantes da indústria automobilística, de extintores de incêndio, e dos órgãos regulatórios compareceram à CCJ para defender os dois lados da questão.

Como foi uma resolução que pôs fim à obrigatoriedade, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Elmer Vicenzi, explicou que a eficácia dos extintores foi questionada e seu custo para o consumidor não justifica o benefício de torná-lo obrigatório."Os carros de hoje não são os mesmos carros de antigamente não são os carros de 2000 não são os carros de 2005 os carros mudaram o material empregado nos carros mudaram. E com isso a capacidade de flamabilidade também diminuiu mais do que pela metade o vazamento de combustível.", disse.

Porém, o autor da proposta, deputado Moses Rodrigues (PMDB-CE), disse que mesmo os carros mais modernos, que apresentam menor risco, também não são garantia de segurança porque a situação do Brasil não é a mesma. "Embora a gente não possa quantificar não é no número de acidentes quando são utilizados extintores ou não mas pelas próprias imagens apresentadas aqui a gente viu pessoas que foram resgatados com vida por causa do extintor e de pessoas que não foram resgatados", ressaltou.

Para o representante dos fabricantes de extintores, Cláudio Sachs, o item deveria ser obrigatório porque as condições de veículos, estradas e socorro no Brasil não são as melhores, e além disso a decisão foi tomada sem levar em conta seu setor na indústria. "De um dia para o outro que se mudou essa lei em que todos estavam trabalhando para atender o mercado fortemente, houve uma queda completa, houve um desemprego de 40 mil pessoas, uma perda de arrecadação de 280 milhões por ano com toda a recessão que existia no Brasil, e então entendemos que foi uma perda geral independente da perda da vida sob o ponto vista econômico, sob o ponto de vista do Brasil", falou.

Com informações da Câmara dos Deputados

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