Cabo que matou policial civil continua preso

Cabo continua custodiado no Presmil (Foto: Portal Infonet)

Após prestar depoimento em audiência de custódia realizada no Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju, o cabo da Polícia Militar acusado de matar o policial civil Wilson Oliveira dos Santos, 51, foi encaminhado para o Presídio Militar e permanece preso. Ele já recebeu visita dos familiares, está sem autorização prévia para se comunicar com a imprensa e aguarda os desdobramentos do processo judicial, que será distribuído para uma das Varas Criminais do Poder Judiciário sergipano.

Viralizou nas redes sociais que o juiz de plantão teria decretado a prisão preventiva do policial militar. O Portal Infonet tentou ouvir o juiz, mas ele informou, por meio da assessoria, que não se pronunciaria a respeito da questão e que a decisão que ele tomou só seria conhecida oficialmente após publicação no Diário da Justiça. A assessoria não confirmou, mas também não negou se o juiz plantonista teria se manifestado pela prisão preventiva do acusado.

Intensa troca de tiros

Em depoimento que prestou na Delegacia Plantonista, em Aracaju, o cabo da PM [a identificação dele está sendo preservada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública], o PM confirmou a versão de que a confusão teve início em decorrência do comportamento do policial civil que teria tocado no braço da namorada do militar e revelou que atirou para se defender dos supostos tiros que teriam sido disparados, no primeiro momento, pelo policial civil.

O cabo da PM, que exerce funções na 3ª Companhia Independente da Policia Militar em Laranjeiras, revelou que chegou a buscar proteção atrás de uma das árvores da Praça Fausto Cardoso e que, no momento, teria ocorrido uma intensa troca de tiros no local. O policial militar revela que ele próprio, assim que constatou que o policial estava caído e ferido, acionou o Centro Integrado de Operações em Segurança (Ciosp), que no primeiro momento acreditou que a namorada também estaria ferida. Mas depois percebeu que ela estava ilesa e, assim que os policiais chegaram no local da ocorrência, a arma usada por ele no suposto tiroteio, uma pistola ponto 40 de propriedade da corporação militar, foi devolvida.

Na tarde deste sábado, 30, após a audiência de custódia, o Portal Infonet tentou ouvir novamente o Comando Geral da Polícia Militar através de sucessivos telefonemas aos assessores, mas não obteve êxito. A reportagem também tentou ouvir a defesa do cabo da PM acusado e, da mesma forma, não conseguiu êxito, assim como tentou, sem sucesso, localizar familiares da vítima. O Portal Infonet permanece à disposição de todos. Informações podem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 – 8000.

Por Cássia Santana

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