SE: taxa de desocupação foi de 8,6% no trimestre

Desemprego é mais alto em SE que em três outros estados do NE (Foto: arquivo Portal Infonet)

A taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2015 (janeiro a março) atingiu o menor valor desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD-C, cujos primeiros resultados para Unidades da Federação o IBGE divulga hoje. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2014), o índice recuou 0,3%, passando de 8,9% para os atuais 8,6%. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado (janeiro a março de 2014), quando a taxa de desocupação foi de 9,4%, o recuo foi de 0,8%. A série da PNAD-C tem início no primeiro trimestre de 2012.

A PNAD Contínua, com resultados trimestrais para Unidades da Federação, produz informações sobre a inserção da população no mercado de trabalho e substituirá nos próximos anos as atuais Pesquisa Mensal de Emprego – PME, que produz informações apenas para seis regiões metropolitanas do Brasil, e a PNAD tradicional, que vai a campo apenas uma vez ao ano. A cada trimestre, a PNAD Contínua visita 211.344 domicílios em cerca de 3.500 municípios brasileiros, o que possibilita a produção dos seis indicadores que começam a ser divulgados a partir de hoje, a saber: taxa de desocupação, nível da ocupação, população ocupada, população desocupada, empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado e rendimento médio real de todos os trabalhos. Os resultados da PNAD-C podem ser acessados pelo link.

Desocupação em Sergipe é mais alta que em três outros estados do Nordeste

A taxa de desocupação em Sergipe no primeiro trimestre de 2015 foi mais alta do que as registradas em três outros estados do Nordeste: Piauí (7,7%), Ceará (8,0%) e Pernambuco (8,2%). A taxa de desocupação mais elevada da região foi registrada no Rio Grande de Norte (11,5%), que detinha também a maior taxa de desocupação do país. No país, a menor taxa foi registrada em Santa Catarina, onde apenas 3,9% da população na força de trabalho estava sem ocupação no primeiro trimestre do ano. No Brasil como um todo, a taxa foi de 7,9%, enquanto no Nordeste o indicador atingiu 9,6%.
54,6% da população em idade de trabalhar estava ocupada no primeiro trimestre de 2015.

O nível da ocupação, ou seja, o percentual de pessoas ocupadas na semana de referência da pesquisa em relação às pessoas em idade de trabalhar, alcançou 54,6%, o maior desde o primeiro trimestre de 2013. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2014), não houve variação no nível de ocupação. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (janeiro a março de 2014), o nível de ocupação subiu 0,8%. Para a PNAD-C, pessoa em idade de trabalhar era a pessoa com 14 anos ou mais na data de referência da pesquisa. Isto é, em Sergipe, 54,6% das pessoas com 14 anos ou mais estavam ocupadas. No Brasil, o nível de ocupação mais elevado no trimestre foi o de Santa Catarina (61,7%); o mais baixo foi o de Alagoas (44,3%).

População ocupada em Sergipe chega a 958 mil pessoas

Sergipe tinha 958 mil pessoas ocupadas no primeiro trimestre de 2015, o maior valor da série histórica que se inicia no trimestre janeiro-março de 2012. No trimestre imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2014), o número de pessoas ocupadas chegou a 950 mil. No mesmo trimestre do ano anterior (janeiro a março de 2014), esse número era de 916 mil pessoas. Em relação ao último trimestre do ano passado, portanto, cerca de oito mil pessoas conseguiram ocupação, ao passo que, em relação ao trimestre janeiro-março de 2014, o aumento na população ocupada foi de aproximadamente 42 mil pessoas. Os resultados de Sergipe contrastam com os do Brasil, que, entre o primeiro trimestre de 2015 e o último trimestre de 2014, viu a população ocupada diminuir em cerca de 850 mil pessoas (de 92,87 milhões para 92,02 milhões).

90 mil pessoas estavam desocupadas em Sergipe no primeiro trimestre de 2015

O número de pessoas desocupadas, ou seja, pessoas não ocupadas que tomaram alguma providência efetiva para conseguir um trabalho e que estavam disponíveis para iniciar um trabalho na semana de referência da pesquisa, foi de 90 mil pessoas. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2014), houve um recuo de aproximadamente três mil pessoas. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2014 (janeiro a março), a queda foi de aproximadamente cinco mil pessoas. Esses números também contrastam com a realidade do mercado de trabalho brasileiro, que viu o número de pessoas desocupadas subir de 6,45 milhões no último trimestre de 2014 para 7,93 milhões no primeiro trimestre de 2015.

Número de empregados com carteira assinada no setor privado chega a quase 263 mil pessoas

A quantidade de empregados com carteira assinada no setor privado ficou praticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2014). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (janeiro a março de 2014), o aumento foi de aproximadamente seis mil pessoas, passando de 257 mil para os atuais 263 mil empregados com carteira assinada.

Rendimento médio real recebido por mês é o segundo maior no Nordeste

O rendimento médio real de todos os trabalhos, recebidos habitualmente por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência foi de R$ 1.411, o segundo maior valor na região Nordeste. Pernambuco é o estado com maior rendimento médio mensal (R$ 1.552) na região, ao passo que o Maranhão é o estado com menor rendimento (R$ 946) do Nordeste e do Brasil.

Em Sergipe, o rendimento médio real caiu em relação ao último trimestre de 2014 (outubro a dezembro), quando alcançou R$ 1.478. A queda foi ainda maior em relação primeiro trimestre de 2014 (janeiro a março), quando o rendimento real era de R$ 1.489.

Fonte: IBGE

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