“A Cehop não quer tomar nenhum imóvel”,afirma presidente

O diretor-presidente da Cehop, o engenheiro civil, Caetano de Almeida Quaranta (Fotos: Portal Infonet)

"A Cehop não quer tomar nenhum imóvel'', a afirmação é do diretor-presidente da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop), o engenheiro civil, Caetano de Almeida Quaranta, durante entrevista nesta quinta-feira. O diretor-presidente tratou da renegociação de dívidas de mais de 3 mil multuários de conjuntos habitacionais localizados no região de Nossa Senhora do Socorro.

“Já poderia ter entrado com ações judiciais para pedir reintegração de posse, eu tenho esse direito, mas o plano da Cehop é buscar o mutuário para renegociar a dívida. Nós mandamos correspondências e no mês de maio já começou a melhorar a arrecadação, mas voltou a esfriar”, reconhece.

Valores baixos

“A Cehop hoje tem o número de 4111 mutuários que são basicamente dos conjuntos Fernando Collor II e do Marcos Freire III desses nós temos em torno de 3300, ou seja, 80% estão com atrasos de pelos menos cinco prestações sendo que existem mutuários que têm 10, 20, 30 40 ou 50 prestações em atraso. As nossas prestações são em média no valor de R$ 100. Hoje com R$ 100 não se paga um quarto de vila que fica em torno de R$ 300. A princípio a Cehop não quer tomar imóvel de ninguém, queremos renegociar as dívidas”, fala.

Arrecadação

Arrecadando apenas 42% relativo a prestações de mutuários de conjuntos habitacionais com uma folha em declínio que passou de R$ 350 mil, há quatro anos, para R$ 190 mil no ano passado, a Cehop resolveu chamar os proprietários de imóveis.

"A princípio a Cehop não quer tomar imóvel de ninguém"

“Assumi em janeiro e pedi um levantamento haja vista ter um custeio de pagamentos com contas de água, luz, vigilância, limpeza, alugo de carro para fiscalizar as obras, além de combustível e com oficina dos carros. Tenho o meu custeio e hoje a minha fonte de arrecadação, que são as prestações, não está cobrindo o custeio. O que arrecado hoje cobre metade do meu custeio”, aponta o diretor-presidente que explica que ao assumir fez vários ajustes no sentido de enxugar a folha.

Baixa procura

De 3300 mutuários com dívidas na Cehop somente 400 procuraram a companhia para conversar sobre a renegociar. “Cada caso é tratado individualmente, estamos chamando para que mutuário possa renegociar a dívida, a Cehop quer receber R$ 100 por mês, que é a média das prestações, queremos renegociar, mas não posso como gestor abrir mão da receita e não cobrir o custeio”, explica Caetano de Almeida Quaranta salientando que a Cehop não tem interesse em entrar com ação judicial.

Juros baixos

No processo de renegociação de dívidas a Cehop tem retirado os juros. “já existe uma resolução de diretoria que tira o juros e a dívida reduz. Por exemplo, eu tenho 100 prestações atrasadas e isso daria em torno de R$25 mil reais e com a retirada dos juros passaria para R$ 8 mil, mas se o mutuário não pode pagar ainda assim orientamos que ele passe a pagar as prestações desse ano . Se eu tiver todo mundo regularizado eu já cubro o meu custeio e as prestações restantes vamos avaliar com calma a renegociação que pode ser feita de diversas maneiras”, orienta.

Os mutuários podem entrar em contato com a Cehop por meio da Central de Atendimento (079) 3218-4111 / 12 ou no horário comercial na avenida Adélia Franco, 3035, bairro Grageru.

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