Radialistas suspendem programação da Liberdade FM

Ato na porta da Liberdade FM acontece por toda esta terça-feira, 27 (Fotos: Portal Infonet)

A diretoria do Sindicato dos Radialistas de Sergipe fechou a Liberdade FM na manhã desta terça-feira, 27, reivindicando o pagamento dos salários dos cerca de 30 funcionários, atrasados há 58 dias.

Durante ato na porta da emissora, o radialista Alex Carvalho explicou que irão passar todo o dia, aguardando a direção da emissora dar uma explicação quanto aos salários atrasados e à falta de condições de trabalho.

“Os funcionários estão há 58 dias sem receber salários, uma empresa do porte da Liberdade FM, é humilhar os funcionários. A diretoria do Sindicato dos Radialistas entendeu por bem fechar a Liberdade FM, nós vamos ficar aqui durante todo o dia, a programação da emissora está suspensa. Recebemos a informação de que o diretor Moabe Teles ligou para os funcionários não vir e isso evita enfrentamento. Estamos fazendo um movimento ordeiro”, ressalta.

Alex Carvalho: "Movimento ordeiro"

Alex Carvalho disse ainda que funcionam no prédio localizado no bairro Sanatório em Aracaju, duas emissoras administradas pelo dono da Banda Calcinha Preta, Gilton Andrade.

“Temos aqui em torno de 25 a 30 funcionários, porque tem a liberdade FM e a Ouro Negro FM. Aqui trabalham porteiros, faxineiros, técnicos, comercial e jornalismo, sem contar as condições de trabalho. O Jornalismo está com os telefones cortados e não sabemos o que está acontecendo, pois a emissora tem como dono, o Gilton, proprietário da Calcinha Preta, uma das maiores bandas do Brasil e deixa uma das mais tradicionais de Sergipe chegar ao fundo do poço”, lamenta.

O sindicalista garante que os representantes do sindicato vão passar o dia na porta da emissora. “Estamos aguardando a chegada dos diretores da Liberdade FM para conversar com os integrantes do Sindicato dos Radialistas, mas até agora ninguém apareceu, fazendo pouco caso com os profissionais”, alerta.

O Portal Infonet tentou ouvir a direção da Liberdade FM, mas não conseguiu êxito e continua a disposição por meio do telefone 2106-8000 ou do e-mail jornalismo@infonet.com.br

Por Aldaci de Souza