Em fevereiro, aracajuano gastou menos com carne

Redução foi de 3,5% em relação ao mês anterior (foto: Agência Brasil)

Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), apontou que o valor da cesta básica registrado na capital sergipana, no mês passado, ficou em R$ 344,72. Em termos relativos, verificou-se redução de 3,5%, quando comparado com o valor do mês imediatamente anterior, último mês de janeiro. A variação não considera a inflação do período.

Dentre as 27 capitais brasileiras pesquisadas, a cesta de Aracaju registrou o terceiro menor valor do país, no mês analisado, ficando atrás somente do Rio Branco (R$330,58) e Recife (R$ 344,06). Em relação a fevereiro do ano passado, observou-se retração de 4,8% na cesta básica da capital sergipana.

Desempenho

Dos 12 produtos que compõem a cesta básica aracajuana, o tomate apresentou a maior retração no gasto mensal em relação ao mês imediatamente anterior, janeiro último. A queda registrada foi de 17,5%, no mês analisado. Em valores absolutos, o aracajuano gastou R$ 32,28 por 12 kg do produto para consumo mensal, segundo o Decreto Lei nº 399/38 que define as respectivas quantidades mensais médias de consumo. Na comparação anual (fevereiro/2016), a baixa foi de 51,6%.

O segundo item que compõe a cesta e que apresentou queda no preço foi o feijão. No segundo mês do ano, gastou-se R$ 25,02 por 4,5 kg do produto. Apresentando redução de 16,5%, na comparação mensal (janeiro/2017), e de 7,2% quando comparado com fevereiro de 2016.
Dentre os itens que aumentaram o dispêndio mensal em relação ao último mês de janeiro destacam-se: o café (+4,8%), o óleo (+3,8%), farinha (+2,5), manteiga (+2,0%) e o pão (+0,9%). Por sua vez, o gasto mensal com a carne caiu 1,1%, com o leite 4,2% e com o açúcar recuou 3,4%. Somente o arroz e a banana se mantiveram estáveis.

Fonte:Unicom/Fies