Aracaju registra aumento de 1,96% na cesta básica

A cesta custou R$ 371,00 sendo a 22ª capital com o maior custo

Em Aracaju, no mês de maio, a cesta de alimentos básicos teve um aumento de 1,96% em comparação com o mês anterior; custou R$ 371,00, sendo assim a vigésima segunda capital com o maior custo para o conjunto básico de alimentos, entre as 27 pesquisadas pelo DIEESE. Em 12 meses, a variação anual foi de 7,59% e, nos cinco primeiros meses de 2017, 6,10%.

Entre abril e maio, houve aumento no valor médio do feijão carioquinha (7,79%), carne bovina de primeira (3,03%), tomate (2,98%), pão francês (1,39%), manteiga (0,95%), café em pó (0,80%), e a banana (0,53%). Os demais houve retração: óleo de soja (-1,90%), açúcar (-1,34%), e o arroz agulhinha (-1,21%), leite integral (-0,53%), farinha de mandioca (-0,16%).

Em 12 meses, 10 produtos acumularam alta: manteiga (49.03%), farinha de mandioca (38,34%), café em pó (34,68%), tomate (18,91%), banana (17,46%), arroz agulhinha (8,93%), óleo de soja (7,25%), leite integral (1,63%), carne bovina de primeira (0,77%). As retrações foram verificadas nos preços: feijão carioquinha (-7,83%), pão francês (-4,97%), e o açúcar que não teve variação.

O trabalhador aracajuano, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em maio, de 87 horas e 07 minutos, maior que o tempo necessário em abril, de 85 horas e 26 minutos. Em maio de 2016, a jornada era de 86 horas e 13 minutos.

Em maio de 2017, o custo da cesta em Aracaju comprometeu 43,04% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários) e, em abril, o percentual exigido era de 42,21%. Já em maio de 2016, o comprometimento foi de 42,59% do salário mínimo.

Fonte: Dieese