Estudantes enfrentam filas para recarregar cartão de passe escolar

Usuários esperam horas para fazer recarga

O maior transtorno é o tempo de espera. “É comum eu ficar entre 1h e uma hora e meia numa fila dos postos de recarga”, diz o estudante de Educação Física, José Mendes. “O maior prejuízo é acabar perdendo uma aula e o ruim é que em todos os postos o transtorno é o mesmo”, queixa-se.

Os colegas Edson Alves e Laís Santos afiram que para agilizar o atendimento deveria haver mais funcionários. “Na Universidade Federal de Sergipe, por exemplo, só tem uma funcionária fazendo o atendimento. E muitas vezes ela precisa sair para comer”, diz Laís. “Outra coisa ruim é o sistema operacional. Quando não cai, fica muito lento!”.

Quando há falha no sistema, não há previsão de retorno. “Os funcionários fazem o que podem. A gente pode ter a sorte de aguardar mais cinco minutos pela restauração ou até uma hora”, diz Shirley Guimarães. “O pior é quando estou com pressa para algum compromisso; geralmente acabo me atrasando para o cursinho por causa da demora“.

Com a filha no colo e esperando por 35 minutos, Jocélia Menezes acha que é preciso aumentar o número de cabines de atendimento e espalhá-las em pontos estratégicos, assim como aumentar o número de funcionários dos postos. “É terrível ter que aguardar tanto tempo por um serviço tão rápido e simples”.

De acordo com a assessoria de imprensa do Setransp, o número de postos e de atendentes atualmente é bom -Aracaju conta com 12 postos – e contempla a demanda. Com relação à demora no atendimento a informação é de que isso acontece esporadicamente quando há sobrecarga no sistema, o que ocorre geralmente em épocas como a volta às aulas.