50 anos de petróleo

Há exatos 50 anos jorrava o primeiro filete de petróleo em solo sergipano. Perfurado na fazenda Mercês de Baixo, em Carmópolis, o poço pioneiro encheu de euforia a nossa gente e mudou o perfil econômico de Sergipe. Para muitos, inclusive, a descoberta foi o marco de segurança da Petrobras, criada em 1953 e seriamente bombardeada pelos estrangeiros. O geólogo norteamericano Walter Link, por exemplo, produziu um falso relatório negando a existência de petróleo no Brasil, citando inclusive nosso estado. Meio século depois, o Campo de Carmópolis segue como o maior produtor de óleo de Sergipe e Alagoas, a ponto de a estatal estar investindo ali R$ 700 milhões para aumentar a produção. Portanto, pelo que a Petrobras representa para Sergipe, todos que a compõem estão de parabéns nesta data histórica.

Não abrem

Pelo visto, o governador licenciado Marcelo Déda (PT) vai precisar postar muitas outras mensagens no twitter para conseguir a unidade na corrente majoritária do partido. Por enquanto, Márcio Macedo e Rogério Carvalho não demonstram vontade em desistir da disputa pela presidência estadual do PT. Caso realmente batam chapa em novembro, é bem capaz de perderem para a deputada estadual Ana Lúcia.

Cobrança

E o deputado estadual Francisco Gualberto (PT) fez longo discurso ontem cobrando à Mesa da Assembleia a tramitação de projetos do Executivo sergipano. Entre eles estão dois que autorizam o governo a contrair empréstimos de R$ 166 milhões. Pergunta que não quer calar: quem devia fazer tal cobrança não seria o líder do governo, deputado Gustinho Ribeiro (PSD)?

Juntos e misturados

E por falar em Gualberto, sua assessoria distribuiu nota negando qualquer rompimento entre ele e o prefeito da Barra dos Coqueiros, Airton Martins (PMDB). Informa que ambos estão mais unidos do que nunca, a ponto de o peemedebista declarar: “Mesmo que Gualberto não queira, vou votar nele. Eu, minha família e meus amigos”. Ô, e é voto de cabresto, é?

Canetada

Aos poucos o governador Jackson Barreto (PMDB) vai dispensando do governo as pessoas indicadas pelo ex-secretário da Casa Civil, Jorge Alberto. O último a receber cartão vermelho foi o presidente da Fundação Parreiras Horta, médico Roberto Gurgel.

Aterro

Conselho do internauta Aleomar Araújo Santos ao prefeito João Alves Filho (DEM): “Vamos aterrar os mais de 450.000m² de buracos das ruas de Aracaju e não o Rio Sergipe”. Para o bem de todos, tomara que o demista acate a orientação.

Destemido

Engana-se quem pensa que ameaças de processos vão amenizar as criticas que o vereador aracajuano Agamenon Sobral (PP) tem feito aos professores da rede estadual. “Podem me processar à vontade, mas continuarei denunciando a falta de compromisso de alguns educadores”, promete. Segundo o pepista, tem professor que simplesmente não aparece na escola. Será?

Nova greve

Os servidores da administração direta do estado podem cruzar os braços a partir de 1º de setembro. Isso acontecerá se até o final do mês o governo não instalar uma comissão para discutir o plano de cargos e carreira da categoria. Eles também pleiteiam o reajuste salarial, que já deveria ter sido concedido em janeiro passado.

Fotografia

Para comemorar o Dia Internacional da Fotografia, a Galeria de Arte Álvaro Santos abre oficialmente na próxima segunda-feira o 3º Salão de Fotografia de Aracaju, que este ano tem como tema “Sergipe, sua cultura, seu folclore”. Durante a solenidade, marcada para as 20h, serão conhecidos os três vencedores do Salão. A exposição ficará aberta até o dia 14 de setembro. Prestigie!

Do baú político

Com a eleição de Gilvan Rocha (MDB) em 1974, todos os três senadores de Sergipe eram médicos, um caso inédito na história política do estado. Os outros dois eram os arenistas Augusto Franco e Lourival Baptista, eleitos em 1970. Dos três, apenas o emedebista exercia a Medicina, sendo, inclusive, professor da Universidade Federal de Sergipe. Augusto Franco dedicava-se à política e às suas várias empresas, enquanto Lourival, que veio da Bahia para São Cristóvão trabalhar como médico em uma fábrica de Augusto, já havia deixado a profissão de lado há muito tempo. Contam, inclusive, que ao visitá-lo certa noite, um jornalista amigo de Lourival disse-lhe que estava com um mal estar causado, provavelmente, por uma comida gordurosa. Sem pestanejar, o senador prescreveu um medicamento. Ao chegar à farmácia, o ‘paciente’ ficou sabendo que o remédio ministrado pelo médico não era fabricado há mais de 20 anos. Após rir muito da situação, o jornalista comprou um envelope de Sonrisal.

Resumo dos Jornais

 

 

  

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