A primeira impressão que a imprensa nos deixa é que a violência é sua guardiã.
Os informativos da TV dedicam a maior parte do seu tempo à violência e, muitas vezes, para a mídia o assassino, o estuprador, o seqüestrador não são os culpados. Se existe culpa, ela é da polícia.
Ainda a pouco, em Santo André, São Paulo, um jovem de 22 anos manteve refém sua ex-namorada durante 100 horas e uma amiga dela que fora libertada e desobedecendo a orientação da polícia voltou ao cativeiro.
O final foi trágico com dois tiros na ex-namorada, que faleceu, depois de hospitalizada e um na amiga dela.
Os primeiro comentários da mídia culparam a polícia pela tragédia ocorrida.
Segundo informações da polícia, em duas oportunidades o jovem seqüestrador podia ter sido atingido por um tiro letal. Isto só não ocorreu, com certeza, porque a mídia, como em outros casos, condenaria a polícia por matar um jovem de 22 anos sem antecedentes criminais.
O mais impressionante é que dificilmente na mídia, aquele que pratica boas ações se torne notícia.