A luta contra a mudança climática

A negociação de um novo acordo para prevenir o aquecimento global avançou, segundo o secretário executivo das Organizações das Nações Unidas (ONU), Yvo de Boer. As declarações otimistas contrastam com ocasiões anteriores, quando De Boer condenou delegados por sua postura e pelos atrasos nas discussões sobre o tema. O funcionário da ONU falou sobre os resultados da reunião em Acra, Gana, última rodada de discussões para antecipar um acordo que deve ser assinado em dezembro de 2009.

 

A mudança climática é um problema que deve ser combatido de maneira sistemática.

 

Para os países emergentes, fazer esforço para a proteção do clima e da biodiversidade é uma vantagem para eles mesmos.

 

Também é crucial, acabar com as suspeitas que os pedidos nesse sentido feitos por países industrializados visem dificultar o desenvolvimento dos emergentes.

 

A mudança climática ameaça os direitos humanos de milhões de pessoas, que correm o risco de perder acesso à habitação, alimentos e água potável. O aumento do nível do mar e tempestades intensas, secas e inundações podem fazer com que muitas pessoas deixem suas casas e suas terras, algumas vezes de forma permanente.

 

As atividades econômicas só se justificam se forem concebidas com base no desenvolvimento sustentável. É óbvio que a gente não pode mais discutir plantios exclusivamente econômicos. O desenvolvimento sustentável quer dizer que a gente pode ter atividades econômicas sempre e quando essas atividades não venham destruir os recursos ambientais.

 

É possível e é necessário conciliar o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente. Como exemplo, o uso de venenos naturais em vez de agrotóxicos químicos para combater as pragas e as doenças, como uma planta chamada nin. É possível fazer da semente dela, da folha dela, dezenas de venenos alternativos que matam lagartas, por exemplo, mas que são naturais e não agridem o meio ambiente.

 

Um problema crítico e inevitável, para o qual o governo brasileiro não está minimamente preparado. É assim que especialistas classificam o aumento do nível dos oceanos, uma das conseqüências do aquecimento global. O Brasil, que tem muitas de suas principais cidades à beira-mar, precisa tomar com urgência medidas para minimizar os possíveis prejuízos, alertam eles.

 

Cientistas de todo o mundo acreditam que o aumento da concentração de gases do efeito estufa na atmosfera, como o gás carbônico, é a principal causa da elevação das temperaturas terrestres e, consequentemente, dos níveis mais altos dos oceanos. Este fenômeno ocorre devido ao derretimento das geleiras e da expansão termal da água do mar.

 

Entre as ameaças que o Brasil enfrenta, estão o risco da contaminação dos lençóis freáticos pela água do mar, a diminuição da capacidade de escoamento dos rios e a destruição de construções na orla devido a ressacas.

 

O Brasil ficou em oitavo lugar na lista dos países que mais lutam contra as mudanças climáticas, entre as 56 nações mais poluentes do planeta, segundo índice elaborado pela ONG Germanwatch e que é liderado pela Suécia. Entre as 20 primeiras colocadas, além do Brasil, estão México (4º lugar), atrás somente da Suécia, Alemanha e Islândia e a Argentina (10º lugar). Entre os dez países mais poluentes e que fazem menos esforços destacam-se a Rússia (50º), Canadá (53º), Austrália (54º), EUA (55º) e Arábia Saudita (56º).(Ambientebrasil)

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais