A volta por cima

O publicitário Duda Mendonça, ex-marqueteiro do Presidente Lula, voltou a fazer campanhas eleitorais depois de amargar por três penosos anos as conseqüências de ter sido obrigado a receber pagamentos por serviços prestados ao PT no exterior. O episódio em si mesmo distinto e isolado acabou sendo usado para arrastar o principal assessor de comunicação do Presidente da República para o centro do famigerado episódio do mensalão. E o Duda, sem culpa nesse cartório, acabou pagando pelo que não comprou: o publicitário baiano foi autuado, denunciado, processado, teve suas contas pessoais bloqueadas e suas empresas foram perseguidas e discriminadas quase chegando à falência,

 

Em pleno inferno astral Duda ainda foi preso, no Rio de Janeiro, apenas por estar presente em uma rinha de briga de galos, numa operação cinematográfica produzida por setores políticos com influência junto à Polícia Federal. Agora, tudo isso está ficando para trás. Tudo está resolvido com a receita, nada de irregular foi detectado em suas empresas – conforme atestado dos próprios auditores federais – e, na justiça, os processos seguem tramitando e esclarecendo a verdade dos fatos. Assim, finalmente, Duda Mendonça está de volta. Mais amadurecido, mais cauteloso com as palavras e com os negócios, mas com a mesma capacidade de trabalho de sempre e exibindo novamente sua reconhecida genialidade.

Não é à toa que Duda fecha esse ano contabilizando vitórias em 8 das 10 cidades nas quais fez campanhas eleitorais para candidatos de vários partidos, Desde o momento em que, no início do ano, publicou um blog e anunciou que estava disponível para consultorias e campanhas políticas choveram convites de todo o Brasil. Ele só atendeu a menos de um terço dos convites recebidos.  Um fato novo e auspicioso é que Duda agora já não é mais somente um marqueteiro do PT, aliás, um de seus erros estratégicos mais contundentes. Virou alvo predileto dos adversários do partido do governo. Por ironia do destino, se tivesse precisado fazer um anúncio institucional de seu retorno ao marketing político ele poderia até tomar emprestado do seu ex-cliente alguns de seus slogans mais famosos. Algo assim como: Agora é Duda. Ou mais precisamente, Duda para todos.

 

Ele venceu a eleição com o PSDB em São Luis, Imperatriz e Colinas, no Maranhão. com o PTB em Belém, no Pará, em Pernambuco e no Ceará as vitórias vieram no primeiro turno com o PDT em Caruaru, com o PT em Recife e Fortaleza. Em Minas, salvou a aliança PSDB, PT e PSB de uma derrota eminente, em Belo Horizonte. Perdeu apenas no Rio de Janeiro e em Salvador, com o PRB e o PSDB, onde fatores políticos como rejeição crônica e alianças equivocadas selaram a sorte dos candidatos antes mesmo do início das ações de marketing e propaganda. No caso de Belo Horizonte, então, a genialidade do Duda sem a menor dúvida fez a grande diferença na reta de chegada e evitou que o Governador Aécio Neves (PSDB) e o atual Prefeito Fernando Pimentel (PT) sofressem um trágico e mortal desastre eleitoral. Chamado para a campanha quando a eleição, no segundo turno, já era dada como perdida, Duda Mendonça foi lá, fez o diagnóstico da situação, identificou o erro estratégico, definiu a nova linha temática, ajustou o foco, reposicionou o candidato, escreveu textos e ainda orientou tecnicamente a propaganda. Em apenas uma semana operou-se o milagre: o candidato Márcio Lacerda (PSB) subiu 20 pontos e ultrapassou o surpreendente adversário Leonardo Quintão (PMDB). Foi uma virada histórica e sensacional que recolocou Minas de volta à plataforma de lançamento das próximas candidaturas presidenciais.

 

Em determinado momento da campanha, também surpreendido pelo desempenho do candidato Quintão – que desprezava todas as cartilhas dos marqueteiros, inclusive a sua – Duda chegou a avisar a alguns dos seus interlocutores: “se esse cara ganhar essa eleição, fazendo o avesso do avesso, rasgo meu livro e desisto de atuar nesse ramo”. Não foi preciso. Na eleição de Belo Horizonte, Duda deu mais um show de bola, arrancando aplausos entusiasmados das mais felpudas raposas do PT e dos tucanos mais emplumados.


Ninguém estranhe, portanto, se Duda Mendonça logo reaparecer ainda mais no cenário nacional pilotando o marketing de um presidenciável dos mais competitivos. Mas, por enquanto, ele se prepara para vôos internacionais na América e na Europa. Na próxima semana, inclusive, já estará em Lisboa acertando detalhes de uma campanha que fará nas eleições autárquicas da capital portuguesa, em 2009.  O fato é que o mago voltou. Como disse recentemente o próprio presidente Lula – talvez sentindo falta do seu antigo consultor – a um privilegiado interlocutor: “temos muita gente boa fazendo marketing político no Brasil, mas ninguém chega perto do Duda. Esse aí é mesmo um cara genial”.

 

É isso mesmo. A roda girou, a fila andou e o Duda está dando a volta por cima. E isso é muito bom para a elevação do nível de qualidade do marketing, da propaganda e da própria política brasileira. Duda está de novo no centro dos acontecimentos. Sua família, seus amigos e admiradores espalhados por tudo o Brasil estão muito felizes e se sentem plenamente aliviados com o seu retorno bem sucedido ao marketing e à propaganda. Afinal, Duda está fazendo campanhas, prestando consultorias, proferindo palestras e conferências em universidades por todo o pais, trocando informações e experiências no seu blog na internet, além de estar também se preparando para escrever um novo livro.


É fato que, como qualquer mortal, Duda pode ter cometido erros e equívocos. Mas é fato também que foi injustiçado. Nos últimos tempos vinha comendo o pão que o diabo amassou. Mas, hoje, ele exorciza o passado, vira a página do livro, acerta as contas, retoma a sua vida com entusiasmo e alegria e, finalmente, dá uma grande e merecida volta por cima, demonstrando também que continua sendo um publicitário genial, criativo e vencedor. Com toda justiça, Duda Mendonça está reconquistando o prestígio, o respeito e a admiração que sempre teve de todos.


Tentativa de golpe na Fecomércio I

A eleição para a diretoria do Sebrae, que vai acontecer nesta segunda-feira, 17, a partir das 8h30, está revelando surpresas a cada hora, a última delas difícil de acreditar. Ciente de que iria perder no voto, já que o presidente da Federação do Comércio (Fecomércio), Hugo França, estaria decidido a votar na chapa de oposição, Zezinho Guimarães e seus seguidores urdiram uma trama maquiavélica: conseguiram convocar e reunir a diretoria da Fecomércio em pleno domingo, 16, e, na ausência do presidente, aprovar a sua destituição como membro titular no Conselho do Sebrae. Um verdadeiro golpe concebido sob a liderança de Zezinho, com destacado empenho de José Tomaz, Gilson Figueiredo e Marcos Andrade, todos diretores da Fecomércio, que não mediram esforços para mobilizar esta reunião de última hora e fazê-la acontecer.

 

Tentativa de golpe na Fecomércio II

Um fato chama a atenção: Marcos Andrade vem a ser o presidente da Junta Comercial de Sergipe, portanto auxiliar do governador Marcelo Déda que já havia declarado no início da semana passada, em evento público, não apoiar a reeleição de Zezinho. Como era notória a conduta desleal do auxiliar, é dada como certa sua exoneração já nesta segunda-feira, mas não duvidem se ele tentar se antecipar e pedir demissão do cargo. Se o golpe da Fecomércio vai surtir efeitos ou não, só se saberá depois da reunião do Conselho do Sebrae nesta manhã, que deverá ser tensa e poderá reservar novas  surpresas.

 

Emendas para Aracaju

Dois candidatos a prefeito de Aracaju, Almeida Lima e Mendonça Prado (vide Pedro Valadares) esqueceram de apoiar emendas coletivas estruturantes para a capital de Sergipe. No caso de Almeida Lima, que na campanha jurou amor pela cidade destinou todos os recursos de sua emenda coletiva para Japaratuba.

 

Nepotismo e rotulação I

O ex-senador José Eduardo, disse que é favorável a lei de combate ao nepotismo, mas é contrário a qualquer tipo de rotulação de uma alguma pessoa como “marido de fulana” ou “esposa de beltrano” sem olhar o passado delas. Deu como exemplo, o caso de Marcelo Barreto, que era diretor do Pronese e é casado com a secretaria do Planejamento, Lúcia Falcon. Ele foi o primeiro a comunicar a comissão do governo que tinha parentesco com a titular da pasta e já deixou o cargo.

 

Nepotismo e rotulação II

José Eduardo lembrou que Marcelinho Barreto é fundador do PT, foi dirigente da CUT, fundador do Sindimina, foi seu assessor no Senado por quatro anos, foi diretor da Fundat e tem cursos na Alemanha e no Japão de gerência e qualidade total. Ele entende que a lei existe para ser cumprida, mas não se pode rotular a pessoa esquecendo que a mesma tem um passado e presente de militância e que a mesma estava exercendo alguma função não pode indicação de sua esposa, mas por merecimento, competência e desempenho profissional.

 

PSDB e PPS discutem fusão das duas legendas

Deu na FSP: O assunto, tratado em jantar na semana passada entre representantes das cúpulas das duas siglas, é tido como solução dos partidos pequenos para a “crise” política, segundo o deputado federal Nelson Proença (PPS-RS).

 

Posse na Procuradoria Geral

A Procuradora Geral de Justiça, Maria Cristina da Gama e Silva Foz Mendonça, tomará posse do cargo Procuradora Geral do Ministério Público do Estado de Sergipe, hoje, 17, às 17 horas no Auditório da Escola Superior do MPE, na sede da Procuradoria Geral de Justiça, localizada do Edifício Walter Franco, Centro. No ultimo dia 28 de outubro, o Governador do Estado de Sergipe, Marcelo Déda, procedeu à assinatura do Decreto que nomeou por recondução a Procuradora Geral de Justiça, Maria Cristina da Gama e Silva Foz Mendonça ao cargo pelo período de mais dois anos.

 

Inquérito contra policiais

Foi importante o governador Marcelo Déda agir rapidamente, pedindo o afastamento dos policiais envolvidos nas invasões das delegacias de Cristinápolis e Santa Luzia, que são acusados de ter submetido à tortura detentos das duas delegacias. Com a abertura do inquérito os responsáveis serão punidos.

 

Segurança nas manchetes

Aliás, na área da corregedoria as punições vêm acontecendo. Na policia civil o exemplo é claro, com o afastamento e punição de vários servidores, inclusive delegado. Mas não tem ações só negativas, na semana passada a polícia fez um trabalho ágil ao prender os assassinos de dois sargentos, o grupo que praticava assalto em todo Nordeste e a chegada de novos armamentos. O importante é que nenhuma denuncia grave que envolva policiais seja deixada de lado como no passado. É preciso apurar e punir, depois de ouvir o contraditório.

 

Perda de gratificação de nível superior

Auditores da Secretaria da Fazenda ganharam na Procuradoria Geral do Estado uma decisão que levará o auditor 2, Marcos Lima, a perder a gratificação de nível superior de 20%. Na ação um auditor, questionou a Procuradoria a situação de Marcos Lima. O detalhe: Marcos já foi dirigente da categoria.

 

Carro da Tropa de Choque

Na última sexta-feira, 14,às 11h05, uma caminhonete cabine dupla, da tropa de choque, com o número 174, trafegava pela Avenida Barão de Maruim, normalmente, quando de repente o veiculo fez uma manobra errada entrando para a Avenida Gonçalo Rolemberg no sentido inverso. No veículo, apenas um policial que conversava ao telefone celular e certamente não atendia nenhuma diligência.

                                                                                                                                                                

Perigo nas areias da praia

Depois da luta de muitos segmentos para retirar os veículos que transitavam nas areias das praias em meio aos banhistas, o perigo agora são os cavalos. A culpa não é dos animais, ou melhor, é do animal que se diz humano e leva seus cavalos para as areias das praias galopando em meio aos banhistas e colocando todos em risco, principalmente as crianças. Sem falar nos excrementos do animal que não são recolhidos pelos seus donos e suja a praia levando risco a saúde de todos. Na foto ao lado, além de cavalos, a foto de César de Oliveira, mostra também crianças guiando um mini bug, que também é um risco.

 

DO LEITOR

 

Estranhas curiosidades do Batistão

Do leitor Nairson A. Machado: A Federação e Clubes não respeitam a capacidade de publico no Batistão, conforme boletim financeiros da FSF chamados borderôs nº 13 e 14/2008 16.600 e 14.300 de bilhetes colocados à venda. Onde a capacidade é de 13.624. Curiosamente os ingressos promocionais destinados à diretoria do Confiança são ocultados no borderô não contabilizados no total de ingressos disponíveis. A exemplo do dia 06/11 no jogo Confiança x Atlético disponibilizados 13.700 ingressos sem contabilizar os 300 destinado à diretoria do Confiança. Ultrapassando a capacidade do estádio. Outra, o borderô a despesa com transporte de árbitro varia de R$ 221,60 a 4.589,82. Qual a explicação para tão diferença? Leia os dados extraídos dos boletins oficiais:

 

          Jogo                  Transporte de Árbitro          Boletim nº               Data

ADC x Campinense                282,00                         14/2008               16/10/08

ADC x Guarany                      740,00                         15/2008               22/10/08

ADC x Rio Branco               4.589,82                         16/2008               25/10/08

ADC x Atlético                    2.729,50                         17/2008               06/11/08

ADC x Aguia                           221,60                        18/2008               12/11/08

 

 

Sobre a reforma do Batistão I

Comentário de Luizinho Santana:Louvável a atitude do Governador Marcelo Déda de reformar o Estádio Estadual Lourival Batista, porque com tal atitude demonstra por parte do mesmo, que governar é não só fazer política ou simplesmente direcionar sua administração para setor A ou B e sim para todos os segmentos, uma vez que governar bem não têm lado, nem ideologia. Eu sou torcedor do Confiança, mas faz algum tempo que não compareço aos Estádios, mas sei que o Governador assistiu aos jogos do Confiança e deve ter reconhecido que o nossa principal praça de Esportes carece de ser modernizada, mas, a meu ver, qualquer que seja a reforma que o Estádio Estadual Lourival Baptista sofra, ficará deixando a desejar e se for para atender todas as necessidades, tornará a reforma inviável, vez que uns dos principais itens para que qualquer praça de esportes seja considerada satisfatória é além de sua localização e acomodações, que tenha boa área de estacionamento e quanto a esse item, vai ser bem difícil de ser conseguido a não ser, que se faça milagre ou que se extrapole todos os orçamentos, mas tornará a reforma inviável”.

 

Sobre a reforma do Batistão II

Continua Luizinho: “Não leia-se área de estacionamento só para automóvel particular, mas leia-se também, para ônibus e vans de torcidas organizadas, que ocupam bastante espaço e causam bastante transtornos e desconfortos aos proprietários que residem nas redondezas do atual estádio. Muito embora possa não parecer a melhor idéia, mas o bom seria procurar uma outra área para que uma nova praça seja construída e transformando a atual em escolas ou prédios públicos, sendo essa a minha opinião”.

                        

Farolândia e o trânsito I

De um leitor:Resido na Farolândia há anos e, portanto, tenho condições de apresentar algumas observações/informações e conceitos sobre esse bairro da zona sul de nossa cidade. Inicialmente, é preciso destacar que, em termos de área, a Farolândia é um dos maiores bairros, porquanto tem início logo após a ponte sobre o Rio Poxim, estendendo-se até o começo da Atalaia Velha. No mapa oficial de Aracaju, a Farolândia aparece abrangendo o Campus da UNIT e o Conjunto Habitacional Augusto Franco, um dos mais importantes desta capital. A área da Farolândia estende-se, pelo lado oeste, até o início do Conjunto Orlando Dantas. Não se pode negar a extraordinária importância que teve e continua tendo a Universidade Tiradentes que foi, sem dúvida, a principal alavanca que motivou a demarragem do desenvolvimento do bairro Farolândia. A partir desse excepcional empreendimento (hoje a UNIT tem mais de 17 mil alunos), surgiram vários prédios de apartamentos, ocupados, em sua maioria, por estudantes de outros estados do país, vários estabelecimentos comerciais e de serviço, como postos de gasolina, padarias, lanchonetes, bares, restaurantes, cursos de informática etc”.

 

Farolândia e o trânsito II

Continua o leitor:Na área da construção civil, são vários os novos lançamentos, destacando-se, entre eles, o Park Ville, da Norcon, que é um condomínio de casas de alto padrão, mais uma unidade do tipo Stanza, da Celi, voltado para classes sociais de relativo poder aquisitivo, este em frente à Unit. Vale salientar que muitas outras construtoras também estão investindo na área, como a Cosil, a Santa Maria e a Tecnoconsult, além da Cunha. Os primeiros prédios de apartamentos surgiram há 10 anos e a pioneira foi a Habitacional. Esses prédios ficam logo após a ponte da Atalaia, defronte ao parque dos cajueiros. Na área educacional, há vários cursinhos e também a unidade dedicada à pré-escola do Colégio Arquidiocesano. O principal problema da FAROLÂNDIA, porém, é o trânsito. Ocorre que todos os moradores só possuem uma opção para retornar à cidade, que é a Av. Beira Mar. Nos momentos de pico, é um suplício horrível. Samarone já prometeu estudar o assunto, mas não passou disso. Nos momentos de chegada às aulas ou saída delas, dos alunos da UNIT, a situação é bem mais complicada. A construção de uma nova ponte sobre o Rio Poxim, anunciada há anos, ainda quando Déda era prefeito de Aracaju, poderá amenizar o problema, já que a referida ponte ligará a Tancredo Neves ao Canal 3 do Augusto Franco. Chegamos, até mesmo, a ouvir declaração do superintendente da CEF, há vários anos, dizendo que a verba já estava liberada e depositada na Caixa Econômica.  O atual prefeito, reeleito, anunciou, na campanha, que agora é pra valer. Pois é, os moradores sofredores do bairro Farolândia agradecem. Em tempo, um outro problema sério, já abordado por essa coluna, é o causado pelos bares e boates de classe alta. Mas essa é outra história”.

 

Aniversário do vazamento na Duque de Caixas com Dom José Thomas

De um leitor: “Já são decorridos trinta dias que o famoso Deso tirou um vazamento com Duque de Caxias/Dom José Thomas em frente a Galeria Bonaparte/Unicred na esquina – vários telefones foram efetuados agora para tapar o buraco ou seja o serviço de recapeamento no local – esta semana passou uma empresa prestadora de serviço de tapa buraco tapou todos desta rua e do trecho exceto este porque não estava com a ordem de serviço – até quando iremos agüentar e suportar tanta incompetência, indiferença, descaso – o Deso precisa de um doido para colocar ordem, rapidez,respeito a todos que são contribuintes – agora o cidadão que paga seus impostas ver ao lado da sua casa comercial um buraco onde a poeira é a água – viva o Deso”.

 

Por que ages assim, meu caro João? I

Do leitor Lucas Costa: “Causou-me espanto a notícia vinda de Brasília de que o Senador Pastor Virginio de Carvalho (PSC-SE), recuou da promessa feita ao deputado Valmir Monteiro de apresentar uma emenda ao orçamento da União destinando verba para viabilizar o projeto da nova avenida de acesso à cidade de Lagarto, a partir da rodovia SE-270. O projeto do Prefeito eleito valoriza o atual Povoado Horta que será agregado a cidade, agora como bairro, graças à expansão imobiliária que ali acontecerá com o surgimento de vários condomínios residenciais. Lamenta-se a ingerência do ex-governador João Alves na decisão do Senador Virginio, que vem a ser suplente da Senadora Maria do Carmo, mulher de João, que se encontra em licença saúde há vários meses. Como fica evidente, João Alves usa da influência de ser marido da titular para constranger o atual ocupante do cargo, que ‘’meio sem jeito’’ achou por bem tirar do bolo orçamentário a fatia que caberia a Lagarto, passando-a de bandeja ao município de Estância”.

 

Por que ages assim, meu caro João? II

Continua Lucas: “O deputado Valmir Monteiro foi aliado de João Alves por longo tempo, permaneceu fiel na Assembléia Legislativa até mesmo quando o líder político do DEM, no último mandato como governador, resolveu se aliar à família Reis, tradicional adversária do deputado. Generoso, João Alves ofereceu a Secretaria da Agricultura a um dos filhos de Jerônimo. Setores da classe política ficaram perplexos, a imprensa a todo o momento cobrava uma atitude de Valmir, que meses depois foi obrigado a seguir novos rumos. Agora, eleito Prefeito de Lagarto, ele recebe o troco de João Alves, no justo momento em que deputados federais e senadores sergipanos apresentam as emendas individuais e coletivas ao Orçamento da União. Claro, é bem possível que o ex-governador mais uma vez saia pela tangente, à francesa, lamentando-se da acusação, oferecendo ao substituto de Maria do Carmo a paternidade da decisão que tirou de Lagarto a importante emenda previamente discutida e combinada entre o Prefeito eleito Valmir e o Senador Virgínio”.

 

Por que ages assim, meu caro João? III

Conclui o leitor: “Aqui em Lagarto, o assunto foi amplamente discutido entre várias esferas da sociedade. Uma rápida consulta aos arquivos do Tribunal Regional Eleitoral, disponíveis na internet, será possível ver que em todas as vezes que disputou o governo do Estado, João Alves sempre foi muito bem votado no município. Ouso dizer que Lagarto deveria merecer dele um carinho especial, um gesto de gratidão, mesmo agora quando ele não exerce função pública. Como líder e maior nome do DEM no Estado, marido da Senadora Maria do Carmo, o ex-governador tem influência de sobra para continuar ajudando os municípios sergipanos. Mas, sem usar de artifícios como os adotados na definição de apoio financeiro a Estância, após veto a verba orçamentária federal para Lagarto, deixando visível a pretensão de não querer ser solidário a qualquer ajuda para a administração do Prefeito eleito Valmir Monteiro.  Como diria o ex-deputado Rosendo Ribeiro Filho: “nada melhor do que um dia após o outro com uma noite no meio”. Em 2010, João Alves deverá disputar o governo do Estado ou uma vaga para o Senado. Não há dúvida que ele virá a Lagarto pedir votos. O Prefeito será o mesmo Valmir Monteiro que foi constrangido pela ranço alvista. E o eleitorado lagartense, terceiro maior do Estado, como certeza não vai se deixar enganar pelos seus afagos e gargalhadas. Parodiando o Senador Mão Santa: “Atentai bem, lagartenses!”. 

 

A UFS e a duplicação da Rodovia João Bebe Água I

Do leitor José Conrado, 49 anos, filho de São Cristóvão: “Passado o pleito eleitoral de 2006 que consagrou o nome de Marcelo Deda para Governador de Sergipe e entre outros, elegeu o Deputado Estadual Prof. Wanderlê, cuja base principal é a cidade de São Cristóvão, realizamos nesta Cidade em novembro daquele ano o Fórum Pensar São Cristóvão que envolveu na discussão, vários segmentos da nossa sociedade. Das discussões ali travadas resultou a Carta de São Cristovão que continha as principais demandas da população de São Cristóvão e que foi solenemente entregue pelo prefeito à época Zezinho da Everest e o Deputado eleito Prof. Wanderlê ao então Governador eleito Marcelo Deda. O Deputado Prof. Wanderlê ainda fez constar como indicação sua já no primeiro dia de sua atuação na Assembléia Legislativa. Dentre as muitas ações solicitadas pelo Povo de São Cristóvão constavam duas que considero de extrema importância pelo número de pessoas beneficiadas e pelo caráter estruturante inquestionável: a primeira é a duplicação da rodovia João Bebe Água no trecho entre a UFS e o conjunto Eduardo Gomes e a segunda o recapeamento asfáltico das principais artérias daquele núcleo habitacional, notadamente aquelas que denominamos de anel viário”.

 

A UFS e a duplicação da Rodovia João Bebe Água II

Continua José Conrado:A propósito um outro parlamentar “espertinho” tentou capitalizar como dele este pleito e utilizando-se de meios escusos, com a cumplicidade de uma Diretora da Assembléia já demitida, apresentou indicação dessas obras para parecer ser dele a iniciativa. Passados dois anos de espera o governo atende as reivindicações do Povo de São Cristóvão e inicia as tão sonhadas obras. Ocorre que para que a duplicação da rodovia João Bebe Água seja executada se faz necessário que a Universidade Federal de Sergipe – UFS ceda uma faixa de seu terreno de no máximo onze metros de largura e uma extensão de aproximadamente 300 metros exatamente entre a curva onde fica um posto de gasolina e a curva próximo ao Colégio de Aplicação. Inexplicavelmente a UFS negou a cessão da área necessária à execução da obra, fato que obrigou o DER a optar pela desapropriação de prédios e residências numa extensão da rodovia o que além da resistência natural dos proprietários resultará no encarecimento da obra. Veja, senhor colunista, que a UFS se nega a ceder uma faixa de seu terreno que sabidamente não prejudicará o seu funcionamento e nem mesmo os planos de expansão que está sendo levado a termo de forma excepcional pelo Magnífico Reitor Josué Subrinho, porém a própria Universidade é devedora de parcela significativa de terreno à municipalidade.

 

A UFS e a duplicação da Rodovia João Bebe Água III

Finaliza José Conrado: “Vou explicar: quando da aquisição do terreno em que foi construído o Campus o que ali originalmente existia era um loteamento devidamente registrado e como se sabe o arruamento de um loteamento é de propriedade do município. Pois bem, a UFS adquiriu toda a área do loteamento redesenhou o arruamento e não indenizou o município de São Cristóvão e nem mesmo averbou no registro imobiliário esta alteração. Logo, como visto, a UFS é devedora do município e o seu débito não se limita a uma faixa de terra. Em minha opinião, como sancristovense, entendo que a UFS instalada na quarta cidade mais antiga do Brasil desde o início da década de 70 poderia ter realizado muito mais por nossa cidade e cito, por exemplo, a inexistência de um convênio durante todo este período que possibilitasse a atuação de profissionais e estudantes da área de saúde no Hospital Senhor dos Passos e tantas e tantas outras possíveis interações. Por isso, rogo para que o Reitor Josué Modesto Subrinho, reflita sobre esta incorreta decisão e ceda o terreno necessário para que esta obra tão importante para o povo de São Cristóvão possa ser realizada e realizada da maneira mais racional e que atenda aos anseios do nosso povo”.

 

Frase do Dia

“E como ficou chato ser moderno, agora serei eterno”. Carlos Drummond de Andrade.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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