A China, cujo regime governamental que vigora no país é o comunismo, é hoje uma das maiores potências econômicas do mundo. Num primeiro momento, parece haver um contraste nas afirmações expressas no parágrafo anterior. Mercado Aberto e Comunismo seguem a mesma linha? Em princípio não, mas o que fez a China? Na economia, o que a China fez, foi abrir suas portas para grandes para empresas multinacionais e o resultado aí está. E o Brasil, como se comporta para firmar acordos comerciais com as maiores economias mundiais? Qual é a posição com referência à Alca e a UE? O tratamento que o Brasil está dando nas negociações comerciais com a União Européia mostra um erro comum do país, que é o de submeter a inserção comercial aos parâmetros político-estratégicos concebidos por grupos dominantes no Itamaraty. O mecanismo histórico que o Brasil utiliza para ganhar poder de barganha com Washington é a justificativa para tamanha ênfase que o país dá hoje às negociações com a Europa no mesmo momento em que estão congelados os entendimentos sobre a Alca (Se é que ainda chance da Alca ser criada). Isto acarreta pelo menos dois problemas: 1º – Tem por base a própria pauta comercial brasileira. Os ganhos com um acordo de comércio com a Europa são menores do que os possíveis lucros a serem gerados pela Alca. – 2º – A politização excessiva do mercado. Considerando que nossa economia já conta como os alicerces para um desenvolvimento sustentável, esperamos que a partir de janeiro de 2007 quando iniciou um novo mandato presidencial, o relacionamento no comércio internacional seja mais técnico e menos político, pois num mundo de relações intra e entre-firmas, as políticas nacionais passam longe. E só assim não teremos de optar entre a Alca e a UE e sim Alca mais UE.
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