O comissário europeu do Meio Ambiente, Stravos Dimas, acredita que os Estados Unidos tomem consciência da ameaça da mudança climática e que a negociação de um acordo que venha a substituir o Protocolo de Kyoto possa começar na cúpula do G8 em junho. Em busca de um acordo pós-Kyoto, é necessário começar as negociações desde dezembro em Bali na conferência ministerial da ONU para chegar a um compromisso em 2009. Há esperança que os Estados Unidos vão tomar consciência da necessidade mudança de comportamento quanto ao aquecimento global. A média de emissões de dióxido de carbono por habitante naquele país é o dobro da Europa e dez vezes maior que a da China. Os Estados Unidos, embora tenham assinado o Protocolo de Kyoto, não ratificaram para se excluir do compromisso que obrigava os países mais desenvolvidos a reduzir globalmente as emissões de gases do efeito estufa – principais causadores do aquecimento global – até 2012 e retornar aos mesmos níveis de 1990. Os EUA e a Europa contribuíram muito mais do que os países em desenvolvimento para o aquecimento climático. Assim, para convencer esses países a tomar decisões para reduzir a emissão de gases do efeito estufa é necessário que os Estados Unidos e a Europa dêem exemplos. As conclusões do relatório aprovado em Bangcoc pelo Painel Intergovernamental sobre mudanças climáticas alertam para a necessidade de começar a cortar as emissões de gases do efeito estufa nos próximos quinze anos se quiser evitar o desastre climático. O presidente francês, Jacques Chirac, comemorou a adoção do relatório sobre mudança climática em Bangcoc e sugeriu a negociação de um acordo, antes de 2009, pelo qual os principais países emissores de gases do efeito estufa se comprometam a reduzir pela metade suas emissões até 2050. A França, segundo o presidente Jacques Chirac, respeita plenamente seus compromissos em virtude do Protocolo de Kyoto.(Ambientebrasil)
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
Comentários