Brasil tem grupo unido e focado no Hexa (Foto: Lucas Figueiredo/CBF) |
Enfim, uma partida quase perfeita para o Brasil. Com muito volume de jogo – principalmente no segundo tempo, a Seleção Canarinho conseguiu vencer bem o México e está garantida nas quartas-de-final da Copa do Mundo.
O início da partida, no entanto, ensaiava apresentar um desfecho negativo para os brasileiros. O México dominou os primeiros vinte minutos, trocando rápido os passes, pressionando a saída de bola e sempre pegando os rebotes. Tentando o desafogo, o Brasil errava a transição, mas atrás conseguia ser seguro, apesar disso. O time cumpria à risca a promessa de Juan Carlos Osório, treinador dos mexicanos, que negou que iria com postura defensiva.
Por cerca de três vezes seguidas, a bola invertida da direita para a esquerda no ataque dos norte-americanos foi amparada por Carlos Vela, sozinho, que criou algumas das boas chances do adversário.
Quando despertou, teve excelentes oportunidades com Neymar. Mas o México ainda pressionava. Mesmo como mais chances, finalizou pouco: a maioria dos chutes carimbava em um defensor brasileiro.
Já depois dos 25 minutos, o Brasil levantou de vez e passou a comandar os atos da partida, apesar de ainda errar bastante no desafogo. O primeiro tempo foi bom, mas o saldo foi positivo por não ter levado gol quando mereceu.
Na segunda etapa, o início de manual do México foi por água abaixo. O Brasil conseguiu mudar a postura. Dos pés de Neymar, saiu o primeiro gol em uma jogada espetacular em que deixou a bola com Willian e correu para receber na pequena área. No segundo gol, uma arrancada sensacional para a bola sobrar para Firmino só empurrar.
Essa foi a partida em que menino Ney fez o que se espera dele: protagonismo, inteligência e letalidade. O time, como um todo, foi bem. “Soube sofrer”, como sugere a expressão da moda. Tite corrigiu as falhas de transição, pôs dois atacantes, mudando novamente o esquema tático para um 4-4-2 e mais uma vez, saiu de campo vitorioso. Ponto!
Gabriel Jesus
A fase de Gabriel Jesus não é das melhores. Não fez nenhum gol e tampouco deu assistências. Apesar deste fator, sofre bem menos a pressão pelo jejum porque joga pelo time. Sai da área, se entrega, colabora e é importante taticamente.
Ao mesmo tempo, temos um Firmino pedindo passagem. Quando entrou nos jogos, foi bem, já deu uma assistência e anotou o seu. O alagoano merece um voto de confiança no time titular. Dor de cabeça para Tite…
Brasil x Bélgica
Em uma vitória épica, a Bélgica virou sobre o Japão: 3 a 2. Porém, a partida mostrou que a “ótima geração”, como foi apelidado o elenco belga, não é lá nenhum bicho papão. Tomou 2 dos japoneses, levou bastante sufoco e empatou na bola aérea, com um dos gols de pura sorte.
No último lance, já com os dois times conformados com a prorrogação, os europeus conseguiram um contra ataque e, com muito primor, meteram o terceiro tento.