Campanha nas ruas

Os partidos prometem colocar a campanha nas ruas a partir da próxima segunda-feira para convencer os eleitores que têm os melhores candidatos. Serão quase três meses de muito discurso, ataques aos adversários e promessas de todo tipo. Somente em Aracaju cinco postulantes à cadeira de prefeito e mais de 400 pretendentes às 24 vagas de vereador vão distribuir santinhos, dar tapinhas nas costas dos populares e, naturalmente, pedir votos. Espera-se que os candidatos saibam manter elevado o nível da campanha e que o eleitor puna aqueles que apelarem para a baixaria.

Cala boca

Bastou o ex-governador João Alves Filho dar um carão público no genro Mendonça Prado e na filha Ana Alves para os dois pararem de criticar os irmãos Amorim. Antes do chupa de peito dado pelo patriarca, o casal soltou os cachorros contra o senador e o empresário, porque estes resolveram, de última hora, apoiar a candidatura de João Alves a prefeito da capital.

Greve anunciada

Os servidores da administração direta do estado aprovaram ontem um indicativo de greve. Eles reclamam dos baixos salários e da falta de interesse do governo em negociar com a categoria. A principal reivindicação dos servidores é a implantação do plano de cargos e salários, prometida pelo governador Marcelo Déda (PT) desde seu primeiro mandato.

Denunciado

O Sindicato dos Bancários vai ter que se explicar à Justiça Eleitoral por ter distribuindo um boletim expressando apoio a uma candidata a vereadora por Aracaju. Autor da denúncia, o promotor público Elias Pinho alega que a entidade fez propaganda eleitoral antecipada ao destacar que tem como meta a eleição de “uma companheira” para a Câmara Municipal.

Caneladas

Dependesse do presidente estadual do PPS, Nilson Lima, o candidato a prefeito de Aracaju, Almeida Lima, mudava o tom do discurso. O dirigente partidário garante que o eleitorado tem simpatia por Almeidinha, mas discorda da forma contundente como ele se dirige aos adversários. Para Nilson, se o prefeiturável não chutar tanto as canelas alheias, tem chances de vencer as eleições. Então, tá!

Ficha suja

A depender do Ministério Público, o prefeito de Itabaiana, Luciano Bispo (PMDB), não disputa a reeleição. Alegando que a administração do peemedebista teve as contas rejeitadas pelos Tribunal de Contas da União e Tribunal de Contas do Estado, o MP solicitou a impugnação da candidatura de Bispo. A assessoria jurídica de Luciano está tentando mantê-lo no páreo.

Bem na fita

E quem se saiu muito bem no arranca rabo para cassar o mandato de Demóstenes Torres foi o senador Antônio Carlos Valadares (PSB). Após ter feito um bom trabalho como presidente da comissão de ética que apurou as denúncias contra o ex-demista, o senador sergipano caiu nas graças da grande imprensa. Desinteressados pelo discurso desbotado de José Sarney, os jornalistas elegeram Valadares como porta voz do Senado.

Puxadinho

A Defesa Civil Municipal ainda não tem certeza, porém suspeita que o imóvel onde a laje desabou anteontem, deixando mais de 50 feridos, pode ser um “puxadinho”. O que aconteceu na avenida Rio de Janeiro pode se repetir em outros pontos de Aracaju, pois é grande o número de obras irregulares na cidade. A Emurb desconhece o número exato de “puxadinhos” na capital, porém informa que cerca de 70% das obras executadas na Zona Norte da cidade são irregulares. Uma lástima!

Sexta 13

E hoje é sexta-feira 13. Como bem escreve o jornalista Ancelmo Góis: não é nada, não é nada… não é nada.

Do baú político

O poeta Araripe Coutinho, candidato a vereador por Aracaju, não é de deixar barato quando alguém pisa em seus calos. Na década de 80, ele recorreu à Justiça para provar a paternidade de um de seus rebentos: o poema “Banco dos réus”. Segundo matéria publicada à época pelo Jornal do Brasil, um poeta sergipano (o blog vai omitir o nome) inscreveu como sendo de sua lavra o trabalho de Araripe em um concurso literário e ganhou o prêmio principal. Revoltado com o plágio, Coutinho foi à Justiça e apresentou uma edição da Gazeta de Sergipe que publicou, bem antes do concurso, o poema “Banco dos Réus” com a sua assinatura.  Diante da prova irrefutável, o acusado admitiu o plágio e recebeu uma bela reprimenda da magistrada.

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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