COMO ANDAM OS NEGÓCIOS EM TEMPOS DE MUDANÇAS (*)

COMO ANDAM OS NEGÓCIOS EM TEMPOS DE MUDANÇAS?

A velocidade com que as mudanças estão se processando requerem que todos estejam preparados – constantemente – para o que poderá vir a acontecer.                Todo dia há um fato novo no mercado econômico, social ou político que de alguma forme interfere na vida das pessoas, seja local, seja globalmente. Até alguns anos atrás era bastante comum que as grandes empresas, com a ajuda dos seus analistas de cenários, fizessem projeções para 10, 20 e 30 anos. Com a chegada da internet esse tipo de planejamento tornou-se obsoleto.  Mas, por que isso aconteceu?  Simplesmente porque as mudanças acontecem de forma tão rápida e violenta que não é mais possível pensar no longo prazo acreditando que a previsibilidade irá acontecer; o que é excelente hoje já poderá ser descartado amanhã.

Por outro lado, o que vem acontecendo nas empresas, grandes, médias ou pequenas? Em todas elas há uma unanimidade: “È preciso, cada vez mais, fazer mais com menos”. E, por outro lado os clientes estão muito mais exigentes.

O que se constata é que as empresas querem crescer, mas, enfrentam limitações e a grande questão se trata de como poderão superar esses limites, alinhar as suas forças e aumentarem o seu desempenho nos negócios. Na realidade será preciso também que muitas mudanças internas aconteçam, dentre elas, que os executivos aprendam a decidir velozmente, a serem mais  flexíveis e – um novo fato – que resgatem e desenvolvam a sua capacidade de pensar de forma criativa e inovadora.

A época em que as únicas respostas possíveis eram as certas e lógicas acabou. Todavia, sabemos que incorporar velocidade, flexibilidade e criatividade na cultura organizacional não é nada fácil e, além do mais, leva algum tempo.  Existem muitas barreiras internas, tais como, a estrutura organizacional, a cultura da organização e a cultura regional que limitam a produtividade das equipes e, de certa forma, impedem que as empresas atuem com o seu potencial pleno.

A crise econômica de 2008 pegou todo o mundo de surpresa. A princípio uma bolha que parecia isolada se espalhou pelo mundo e, tal qual, pedras de um dominó saiu derrubando tudo em sequência. Como resultado se constatou a fragilidade da economia e também a velocidade com que as notícias se espalham hoje em dia fazendo com que as ações nas bolsas de valores caíssem abruptamente, quebrando bancos e grandes corporações. Todavia, uma resposta ficou bastante evidente: “Não é mais possível resolver os problemas mundiais de hoje usando as mesmas fórmulas do passado.”.

Assim sendo, três aspectos importantes foram levantados: a necessidade de melhor a eficiência, a importância de se desenvolver novos produtos e serviços e a premência de expandir mercados.

 E, para isso acontecer a contento é preciso que a liderança interna da organização esteja preparada. Tal qual diz a secular “lei da fazenda” para colher bem é preciso, selecionar e plantar boas sementes cultivá-las com cuidado, regá-las e colher na hora certa.

Desenvolver as pessoas na organização ainda é um problema sério, os motivos são muitos: 1º – o mundo organizacional ainda encara o investimento no desenvolvimento de pessoas como uma despesa; 2º – os programas oferecidos no mercado, na maioria das vezes, são pacotes que procuram dar regras de como ser mais criativo, como ser um líder, como ser um bom vendedor e etc. No entanto, são predominante centrados em teorias e, como ponto fraco, tendem a não focar nem desenvolver o atitudinal das pessoas, e este é o “calcanhar de Aquiles” das organizações.  Daí, como resultado, as empresas que já estão cansadas de investir em programas que não trazem retorno para a organização começam por restringir os treinamentos.

Programas que trabalham o atitudinal levam anos a fio para trazerem resultados para a organização; todavia, o lado bom é que depois de instalados na cultura organizacional passam a fazer parte da cultura e não são mais esquecidos.

Podemos afirmar que, na maioria das vezes, as empresas estão repletas de excelentes técnicos, todavia, em sua grande parte são pessoas que não foram preparadas para liderar, desenvolver e mobilizar equipes. Elas sabem desenvolver um excelente trabalho do ponto de vista técnico, todavia, não sabem mobilizar as suas equipes para que as mesmas consigam atingir os objetivos desejados pela organização.

Essa nova demanda do mercado requer lideranças que estejam preparadas a pensar de forma criativa, que saibam enxergar o que não é visto corriqueiramente e que sejam também capazes de mobilizar e fazer com que as suas equipes atinjam resultados acima do esperado.

Aqueles que quiserem aprender a pensar criativamente já não precisam mais pegar o primeiro avião para atravessar o Atlântico ou viajar para as grandes metrópoles do sul do país. Todo este conhecimento de vanguarda estará sendo discutido em Aracaju, de 18 a 20/11/2010 no X FÓRUM INTERNACIONAL DE INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE.

Portanto, mexa-se, corra, inscreva-se e aprenda a fazer a diferença. A escolha é sua!

(*) Fernando Viana

www.fbcriativo.org.br

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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