Daniel Diau: negociação da fé X a fé que não se negocia

Abro exceção para publicar este artigo que reflete minha opinião sobre o cantor sergipano Daniel Diau.

Há alguns dias ele deixou de cantar para o público gospel e voltou a cantar para o público secular. A profissão de Daniel é cantor, tentou decolar no mundo gospel, mas, até em sua terra Sergipe, não deram valor. Pagam R$ 50 mil de cachê a André Valadão, mas não pagam R$ 5 mil a Daniel. Compram um CD de Aline Barros por R$ 30,00, mas não compram um CD de Diau que custa R$ 10,00. Quem não quis ele foi a gente, evangélicos. Repito, ele é cantor.

Daniel Diau passou anos e anos sendo convidado a voltar a cantar nas bandas de forró e sempre recusou os convites. Não me pergunte o motivo porque não sei, mas, com uma família para sustentar, pensão alimentícia para pagar, sendo a voz do forró mais conhecida do Brasil, uma legião de fãs ansiosa pela sua volta, ele demorou em voltar.

Você que acha que ele vai quebrar a cara, olhe, Daniel não deixou de ser evangélico, ele só voltou a exercer a profissão dele. Eu digo a qualquer um, surgiu convite para tocar ou cantar, é sua profissão? Vai, guarda tua fé em Deus, nunca perca sua comunhão com Ele porque é uma das coisas mais linda que Deus nos presenteou e, olhe, ela é individual. Veja que lindo!

Prefiro Daniel Diau cantando para milhões de apaixonados, para milhões de dores de cotovelo a ter Daniel cobrando milhões para falar do amor de Deus porque esse, Ele deu de graça. Minha visão sobre isso tudo é com base no cristianismo e não na religiosidade porque, se fosse nela, iniciaria meu texto falando que a porta é estreita, falaria que não devemos voltar para onde Deus nos tirou e concluiria que crente vive pela fé. Mas não, recuso-me a desprezar o cristianismo para viver no muro da religiosidade.

É muito fácil ser cristão num ambiente cristão. Nossa missão é ser luz onde a escuridão prevalece. Tenho certeza que Daniel Diau olhará diferente para tudo isso, mais maduro na fé e torço que ele continue nos passos de Cristo. Sobre o exército religioso: ele mata seus próprios feridos. Pense nisso!

Gleice Queiroz : Cristã e Jornalista

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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